Acidentes de trânsito no Amazonas continuam em queda

O número de acidentes de trânsito no Estado continua em queda. Nos nove primeiros meses deste ano a redução chegou a 15,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Só na capital a diminuição foi de 17,6% no período comparado. De acordo com o diretor-presidente do Detran-AM, isso é fruto da conscientização dos condutores, aliada a ações de fiscalização dos órgãos estaduais e municipais de trânsito.

“Isso é fruto da intensificação das fiscalizações integradas entre o Detran Amazonas com o IMMU e o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e, também de um movimento de conscientização do condutor. É comprovado que em 90% dos acidentes de trânsito há uma ação ou omissão humana e a gente precisa da colaboração dos condutores para mantermos esses números em queda”, destacou Rodrigo de Sá, diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas.

A queda registrada nos nove primeiros meses do ano é puxada principalmente pelos números de acidentes com danos materiais e vítimas lesionadas. Na comparação do período entre 2020 e 2021, a redução chegou a 18,6% (danos materiais) e a 12,65% (vítimas lesionadas) no Estado. Já os acidentes com vítimas fatais tiveram um crescimento de 11,9% alavancado pelos números do interior, que na comparação entre os nove primeiros meses deste ano, com o ano passado, cresceu 42%.

A queda registrada nos nove primeiros meses do ano é puxada principalmente pelos números de acidentes com danos materiais e vítimas lesionadas. Na comparação do período entre 2020 e 2021, a redução chegou a 18,6% (danos materiais) e a 12,65% (vítimas lesionadas) no Estado. Já os acidentes com vítimas fatais tiveram um crescimento de 11,9% alavancado pelos números do interior, que na comparação entre os nove primeiros meses deste ano, com o ano passado, cresceu 42%.

“O que ainda nos trás preocupação e que faz com que os números ainda não sejam tão positivos, são os acidentes de trânsito com vítimas fatais no interior do Estado. É um fator preocupante, que a agente atribui a isso muito a desorganização do trânsito em vários municípios. Não é atoa que esse é um tema que a gente vem debatendo desde o início da nossa gestão. A municipalização do trânsito, que significa dizer integrar os municípios ao Sistema Nacional de Trânsito, é um tema de extrema importância que cabe aos prefeitos. O Detran Amazonas tem feito sua parte, junto com o Conselho Estadual de Trânsito, pra fomentar esse processo. Mas a gente acredita que um trabalho com mais afinco e um pouco mais intenso, a partir do próximo ano, juntamente com os prefeitos, com sinalização viária, com um trabalho de educação de trânsito, com fiscalização de trânsito, que para muitos é um tema impopular, seja necessário para que a gente possa coibir esse crescimento de mortes no trânsito no interior do Estado”, enfatizou Rodrigo de Sá.

Números

Em números reais, os acidentes de trânsito no Amazonas, nos nove primeiros meses de 2021 foram de 8.251 e, em 2020, chegou a 10.544.

Ao separarmos os tipos de acidentes, temos os seguintes números na comparação 2020 com 2021 no Estado:

  • Danos materiais: 6.779 (2020) x 5.514 (2021)
  • Vítimas lesionadas: 3.539 (2020) x 3.093 (2021)
  • Vítimas fatais: 226 (2020) x 253 (2021)

Em relação aos acidentes fatais, mesmo havendo uma redução de 31% na análise entre os últimos dois meses (agosto e setembro), os números acumulados ainda continuam crescendo, principalmente no interior.

De janeiro a setembro deste ano foram 81 mortes nas vias do interior do Amazonas contra 57 no mesmo período do ano passado. Em Manaus esse crescimento foi muito menor. Foram 172 vitimas fatais este ano contra 169 em 2020.

Agosto e Setembro

A queda nos números de acidentes no Amazonas entre os meses de agosto e setembro foi bem acentuada, chegou a 31%. Todos os três índices que compõem o indicador acidente de trânsito sofreram redução.

Entre agosto e setembro as mortes no trânsito no Estado caíram de 29 para 20 ocorrências (-31%), já os acidentes com danos materiais saíram de 149 para 44 (-70,4%) e os acidentes com vítimas lesionadas reduziram de 213 para 210 (-1,4%).