Ação integrada busca espaço para índios Warao

Mais uma ação integrada entre Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc); Prefeitura de Manaus através da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) foi colocada em prática neste sábado (13/04):  a busca por espaço para os índios venezuelanos da etnia warao. Catorze integrantes dessas instituições visitaram três locais.

 

O primeiro local visitado foi a sede do Instituto Novo Mundo, localizado no km 53, da estrada AM-010 (Manaus-Itacoatiara). O segundo foi uma quadra de uma escola de samba que fica no conjunto Nova Cidade, na zona Norte, e o último da programação foi um depósito que funciona na Avenida Torquato Tapajós, zona Centro-Sul.

 

Atualmente, 448 indígenas dessa etnia estão acolhidos nos abrigos dos bairros Alfredo Nascimento, na zona Norte, e na Praça 14 de Janeiro, zona Sul.  A proposta que está sendo construída aponta para que um só local possa abrigá-los e diminuir custos, além de concentrar esforços para oferecer um local que esteja próximo ao modo de vida deles.

 

“Depois de várias reuniões sobre essa pauta, estamos junto com a Semasc tentando encontrar alternativas para os warao oferecendo um abrigo onde eles possam desenvolver trabalhos de plantio, pesca, artesanato e outras atividades que gostam e que possam ser também uma forma de sustento”, explicou a titular da Seas, Márcia de Souza Sahdo.

 

Para a secretária da Semasc, Conceição Sampaio, a parceria entre Governo do Estado e Prefeitura de Manaus tem surtido bons resultados, mas a situação na Venezuela está cada vez mais delicada, o que exige medidas acertadas em conjunto.

 

“São dias difíceis, mas mesmo assim numa ação humanitária e integrada, estamos fazendo a nossa parte enquanto Estado, embora esse também seja um problema que envolva o Governo Federal. Estamos em busca desse espaço para que possamos desenvolver uma ação bem assertiva, que realmente ajude os warao”.

 

Na próxima semana mais locais serão visitados e avaliados pelos representantes das instituições envolvidas.