Ao tentarem ocupar novamente uma extinta área da Zona Oeste de Manaus, invasores foram impedidos por uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) e da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
O local chegou a ficar ocupado por 4 meses em 2011, no que foi considerada uma das maiores invasões de Manaus. A última tentativa de invasão ao local ocorreu em 2018.
A invasão foi detectada dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Tarumã-Ponta Negra, às margens do igarapé do Mariano. Por lei, a ocupação humana, dentro das Apas, só são permitidas dentro de uma perspectiva de desenvolvimento sustentável .
Além de barracas de lona e papelão, no local foi encontrada uma agenda com nomes e contatos telefônicos, projeto de implantação de lotes e cadastro de possíveis associados.
– Ou seja, todo o projeto de ocupação na forma de uma agenda telefônica. Os invasores tentaram queimá-la, mas os agentes das secretarias chegaram antes.
Os 60 invasores foram retirados do terreno e as barracas, derrubadas. A agenda ficou com a Seai para investigação.
Em 2011, o número de barracos passava dos 3 mil. Depois da retirada dos invasores, a vegetação começava a se se recompor quando, em 2018, uma nova tentativa de ocupação aconteceu, dessa vez com 25 barracos. Três anos depois, a nova tentativa foi reprimida antes de maiores estragos ao meio ambiente.
Através de denuncias anônimas, que alertaram as autoridades de movimento de pessoas na área, a ação começou a ser monitorada e possibilitou com que a Semmas acionar a Seai e a SSP-AM para apoio na retirada dos invasores.