A associação busca uma maior flexibilização para tentar amenizar futuras demissões em massa de funcionários do setor
Nesta quinta, 04, a Abrasel no Amazonas participou de uma reunião com o governador Wilson Lima, com o objetivo de discutir demandas de flexibilização para a alimentação fora do lar. O setor completa dez meses de portas fechadas ou com funcionamento com restrições severas, não há nenhum tipo de recurso emergencial efetivo por parte dos Governos Municipal, Estadual e Federal, principalmente para folha de pagamento.
As empresas estão se preparando para uma grande onda de demissão com o fim das férias forçadas dos funcionários em janeiro, já esgotando seus recursos e capacidade de endividamento. O setor foi o que mais investiu para cumprir nos protocolos de segurança e até o momento não há relatos de contágio entre os colaboradores das empresas nos dias de funcionamento.
Mediante este cenário a Abrasel busca as seguintes flexibilizações:
– Data segura para retorno das atividades em todas as modalidades de atendimento: Salão, Delivery, Coleta, Drive Thru;
– Adequação das limitações dos protocolos para reduzir danos às empresas;
– Dias de operação incluindo final de semana;
– Horário com limitação mais branda;
– Capacidade de público baseada no distanciamento das mesas;
– Quantidade de músicos de acordo com capacidade do palco respeitando o distanciamento entre eles;
– Adequação, ampliação e abastecimentos de EPI dos hospitais da rede pública da capital proporcional à população do estado do Amazonas inteiro;
– Solicitação de um plano de vacinação mais abrangente diferenciado dos outros estados.
De acordo com o presidente da Associação, Fábio Cunha, “Estivemos na reunião para transmitir o sentimento da nossa categoria de alimentação fora do lar, já fomos solidários com a situação que acomete a nossa cidade. Agora precisamos de um planejamento para a retomada das atividades e mediante a volta dos funcionários após as férias de janeiro, apresentamos um planejamento para o um retorno com segurança e esperamos uma resposta positiva por parte do governo, que ficou de responder até amanhã, dia 5, sexta”, declara Fábio.