Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Prefeitura de Manaus, participaram, na manhã deste sábado, 27/11, na área de concentração do Centro de Convenções de Manaus, o “sambódromo”, na zona Centro-Oeste, de um exercício simulado de acidente com múltiplas vítimas. A atividade reuniu aproximadamente 300 pessoas, com coordenação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser a parte prática da capacitação “Resposta a acidente com múltiplas vítimas”, realizada durante dois dias em Manaus. A simulação teve por objetivo, no caso de um acidente de grandes proporções, que o tempo de atendimento seja o mais breve possível.
Participaram do treinamento, além dos profissionais do Samu, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Instituto Médico Legal (IML) entre outras instituições.
A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, acompanhou o treinamento e destacou a importância de atividades como essa capacitação. “Nós, da saúde municipal, temos sob nossa administração o principal serviço de atendimento de urgência da cidade, que é o Samu, que já presta um serviço de excelente qualidade para a população de Manaus. Treinamentos como esse são fundamentais para que nossas equipes estejam sempre bem atualizadas sobre métodos e procedimentos em atendimentos dessa natureza, que podem ser decisivos para salvar vidas”, comentou.
Conforme o diretor do Samu 192 Manaus, Ruy Abrahim, a atividade é feita com regularidade, mas que nos últimos dois anos, em razão da situação de pandemia de Covid-19, não foi realizada. “Esse tipo de atividade é importante para aumentar a expertise dos nossos servidores, porque situações dessa natureza exigem uma coordenação e pessoal capacitado, bem treinado, porque na hora de uma necessidade real, todos sabem como se comportar e o que fazer. A prática é fundamental e o resultado foi muito bom”, observou.
O acadêmico de saúde Daniel Moraes é ator e foi uma das “vítimas” da simulação. “Achei muito bom ter participado, porque estar na situação, nos traz a memória da teoria que aprendemos na academia. A participação, tanto dos socorristas quanto a nossa, ainda acadêmicos, foi muito proveitosa porque pudemos ver de que forma devemos agir em situações graves, de acidentes, na vida real”, disse.