Acadêmicos de duas turmas universitárias, uma da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e outra do Centro Universitário do Norte (Uninorte-AM), visitaram o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) no dia 17 de novembro para melhor compreender como os projetos bioeconômicos desenvolvidos pelo Centro contribuem para o desenvolvimento de produtos sustentáveis, o aperfeiçoamento de cadeias produtivas locais e o benefício da sociedade.
Além da visitação aos laboratórios do CBA para acompanhar de perto os trabalhos em desenvolvimento e os resultados obtidos pelo corpo científico do Centro, os alunos também fizeram questionamentos sobre como a bioeconomia é relevante para a região e o mundo e participaram de uma apresentação que tratou de diversos pontos, inclusive com abordagens sobre como este segmento econômico impacta positivamente em setores variados, tais como biocosméticos, alimentos e bebidas, dentre tantos outros.
Na ocasião, o gestor do CBA, Fábio Calderaro, ressaltou que receber estudantes universitários, especialmente alunos de turmas ligadas às áreas científicas e biológicas, é sempre importante para complementar o conhecimento que os acadêmicos adquirem em sala de aula e reforçar a relevância da bioeconomia no mundo atual. “Abrir as portas do Centro para receber os futuros profissionais é permitir integrar aquilo que se aprende nas salas de aula às práticas promovidas nos ambientes laboratoriais. E com certeza isso desperta um interesse ainda maior pelo segmento da bioeconomia”, afirmou.
A professora da Ufam, Rosana Mafra, agradeceu o empenho do Centro em receber os alunos universitários e disse que “a visita foi bastante intensiva e dedicada. Entendemos o esforço de todos em preparar as áreas para receber a nós, visitantes, e separar parte do seu tempo para explicar um pouco de suas atividades para os alunos e professores e isso é muito importante para a formação de todos”.
Entusiasmo
Cibele Rolim, acadêmica do 4º período do curso de Ciências Biológicas da Uninorte-AM destacou que se sentiu entusiasmada pela oportunidade de conhecer a estrutura de uma instituição como o CBA e com o conhecimento adquirido sobre os diversos projetos apresentados em cada junta laboratorial visitada. “Foi uma ótima experiência e só aumentou minha vontade de fazer parte dessa linha de desenvolvimento biotecnológico em conjunto com a visão econômica’, comentou. “Também pude ver a diversidade de produtos que devem ser valorizados e que já o são, tanto na nossa região quanto no Brasil”, complementou.