A visita de representantes da empresa Rymo – especializada em produtos gráficos e de comunicação visual – ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), ocorrida neste mês de novembro, comprova mais uma vez quão diversificada pode ser a atuação do Centro no apoio a variados segmentos. O diretor-presidente da empresa, José R. Marques de Almeida, enxerga oportunidades de atuar em conjunto com as atividades desenvolvidas nos laboratórios do CBA para geração de produtos sustentáveis e de grande aceitação nos mercados consumidores nacionais e internacionais, especialmente diante dos contatos comerciais de nível global da Rymo.
O posicionamento do executivo ocorreu após acompanhar uma apresentação sobre a estrutura e o trabalho realizado pelo corpo técnico e científico do CBA, seguida de visita guiada aos laboratórios nos quais são promovidas as atividades que envolvem um conjunto de serviços de análises físico-químicas e análises microbiológicas, além de outros serviços técnicos especializados, como ensaios de eficácia e segurança toxicológica.
Os projetos que envolvem a celulose com base em insumos amazônicos se destacaram dentre os demais durante o encontro, tendo em vista o escopo de trabalho da empresa. Isto porque a Rymo também atua na distribuição de papeis de imprimir e de escrever e o material desenvolvido no CBA muito tem a favorecer o segmento.
“Temos 35 anos no mercado e negócios firmados com diversos países. Vimos várias divulgações sobre os trabalhos do CBA e a questão dos insumos da Amazônia, o que nos chamou a atenção. O trabalho de transformação do caroço do açaí, por exemplo, em celulose é algo que empresas nacionais e internacionais com quem mantemos contato têm buscado”, afirmou Almeida.
Aldemir Maquiné, técnico do CBA que recepcionou os representantes da Rymo, destacou que “há diversas atividades em desenvolvimento no CBA que podem contribuir com o trabalho da empresa, sendo importante conhecerem os projetos em andamento”.
Após a visita às juntas laboratoriais, o diretor da Rymo reforçou a relevância do que é desenvolvido no Centro e confirmou que deve estreitar o contato com o CBA e os pesquisadores da instituição para buscar atuar em conjunto no avanço de projetos sustentáveis e para aproximar ainda mais o nome Amazônia dos mercados globais.