Clubes aprovam VAR no Brasileiro e rejeitam limite para troca de técnico

Os clubes da Série A rejeitaram a proposta feita pela CBF de limitar em apenas um o número de trocas de treinador durante o Brasileirão. A decisão ocorreu no conselho técnico do campeonato. O que foi aprovado nesta sexta-feira, por outro lado, é o árbitro de vídeo (VAR). A empresa escolhida foi a Hawk-Eye, que atua na Copa do Mundo. O custo para a CBF será de R$ 12 milhões. Cada clube pagará R$ 348 mil (R$ 6,9 milhões para os 20 clubes).

No entendimento da maioria dos dirigentes – que não foram unânimes -, a medida limitar a troca de técnicos é muito restritiva, apesar dos argumentos da CBF de que isso pode representar um benefício econômico, já que haveria menos gastos com rescisões contratuais dos treinadores.

Além disso, os cartolas entendem ser necessário definir melhor o critério de demissão que seria levado em conta. Como proceder em caso de demissões por justa causa foi um problema levantado pelos clubes. Houve ainda uma demanda por um estudo mais aprofundado sobre a questão antes de determinar um teto para 2019.

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Como sempre tem que haver uma proposta oficial contrária, ela foi atribuída ao Flamengo. O presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, está presente.

Não é a primeira vez que a CBF sugere e os clubes rejeitam o limite de trocas de treinador. Em anos anteriores, a entidade tentou passar um teto de duas trocas por edição. Mas também não teve sucesso.

Unanimidade no VAR

O uso do árbitro de vídeo foi aprovado de forma unânime. A CBF resolveu bancar os custos de infraestrutura e de operação para os 380 jogos do Brasileirão. Ano passado, a ideia foi rejeitada porque a entidade queria jogar a conta para os clubes.

A CBF usou o VAR a partir das quartas de final da Copa do Brasil e também assumiu a conta.

Nele, houve a aprovação do limite de 45 inscritos por cada clube na competição, podendo substituir cinco, além de jogadores da base. Até 30/8, a lista de 45 deve ser enviada. Trocas eventuais podem acontecer até 27 de setembro.

A janela de transferências internacionais passou de 1 de julho a 31 de julho.

O pacote de novidades para o futuro das competições nacionais envolve a criação da Supercopa do Brasil, em 2020.

Fonte: O Globo