O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV), esteve na manhã desta terça-feira (19), em Humaitá (distante 591 quilômetros de Manaus), onde participou da primeira reunião do projeto-piloto da Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira, coordenado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O projeto visa fomentar a economia dos municípios do Sul do Estado.
Ao lado do superintendente da Suframa, Algacir Polsin, do prefeito de Humaitá, Dedei Lobo (PSC), do prefeito de Lábrea, Gean Barros (MDB) e do deputado estadual Adjuto Afonso (PDT), o presidente da Aleam destacou que o povo do Sul do Amazonas é trabalhador e que precisa somente de oportunidades para produzir riqueza.
“Eu conheço muito bem a Calha do Madeira e esse povo é trabalhador, que quer oportunidades, que quer fazer a coisa acontecer. Hoje, estamos aqui para começar um projeto novo, para desenvolver essa região que é muito produtiva em vários setores, não só nos grãos, mas também na melancia, na banana pacova, entre outros produtos. A união entre as instituições federais e estaduais é importante para destravar o setor agropecuário e gerar emprego e renda na região. Espero que esse projeto tenha começo, meio e fim, e que a população ganhe com isso”, destacou Roberto Cidade.
Polsin explicou que a Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira (antiga Amacro) é um projeto que busca viabilizar o tripé do desenvolvimento sustentável (ambiental, social e econômico) na região em que o projeto for implantado.
“A ideia é viabilizar a verticalização da cadeia produtiva do agronegócio na região, a fim de vencer as dificuldades operacionais e barreiras logísticas, e, de forma efetiva, conseguir gerar o desenvolvimento almejado como forma de minimizar as desigualdades regionais”, disse.
BR-319
Roberto Cidade lembrou que é a terceira vez que visita Humaitá, em 2021, e que, inevitavelmente, o tema BR-319 entra na pauta de discussão com a classe política local. Na avaliação dele, é preciso cobrar com mais firmeza o asfaltamento da rodovia.
“Sei que já estamos em obra, mas é muito pouco. Precisamos da BR-319 asfaltada de ponta a ponta porque ela já existiu e precisa voltar a existir. O Amazonas sofreu pela falta de logística e muitos amazonenses morreram por falta de oxigênio durante o pico da pandemia porque não temos a BR-319 em condições de trafegabilidade”, afirmou.
Abrangência do projeto
Humaitá é um dos sete municípios do Sul do Amazonas (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã) que está na área de abrangência geográfica do projeto Abunã-Madeira, juntamente com 13 cidades do Leste do estado do Acre e 12 do Noroeste de Rondônia.