Prefeitura promove palestra com ‘Zé Gotinha’ para incentivar doação de sangue

A importância da doação de sangue foi o tema de uma palestra sobre o “Junho Vermelho”, que a Prefeitura de Manaus realizou com servidores do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), na tarde desta segunda-feira, 21/6, na sede do órgão, no bairro Cachoeirinha, zona Sul. Um dos convidados especiais foi o “Zé Gotinha”, interpretado pelo funcionário público Sérgio Silva, que contou sua história de doador de sangue e de incentivador da doação.

O personagem é maratonista e narrou suas histórias de superação. “Eu sou um doador corredor, escolhi me doar, correndo pela vida. E por meio do meu personagem, eu consegui sensibilizar muita gente, e o ato de doar sangue é um ato de amor”, disse.

Os servidores do IMMU participaram do bate-papo com o Zé-Gotinha e obtiveram informações de como ser doadores voluntários para que contribuíssem para o banco de sangue da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), ajudando a salvar vidas.

“As ações fazem parte do ‘Junho Vermelho’, mês da conscientização para que as pessoas se tornem doadores voluntários e frequentes, porque a gente observa que muitos só doam sangue quando um familiar ou amigo precisa. Então, nós precisamos ter voluntários constantes para salvarmos vidas”, disse a subgerente de Coleta Externa do Hemoam, Suzete Camurça Nobre.

Campanha

Criada em junho de 2015 e estendida pelo Ministério da Saúde (MS) para todo o país, a campanha Junho Vermelho tem como objetivo incentivar o espírito de solidariedade quanto à doação de sangue, conscientizando a população de que é um ato de amor ao próximo, atitude que salva vidas.

Junho já é considerado o período de maior escassez nos estoques de sangue por registrar uma diminuição no número de doadores no Brasil e um dos motivos da campanha ser realizada neste mês. Além da proximidade das férias escolares que levam muitas famílias a viajar, há um aumento da incidência de infecções respiratórias, propiciado pela queda das temperaturas em algumas partes do país, levando as pessoas a se recolherem, deixando-as menos propensas a sair de casa, reduzindo o número de doações.