A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), debate a “Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida em Manaus”, nesta quarta-feira, 9∕6, na terceira mesa-redonda on-line da programação do “Junho Verde”.
O evento, via internet, será transmitido diretamente do auditório do IMMU, localizado na avenida Urucará, bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus, ao vivo, pelas redes sociais da Semmas e do instituto, a partir das 10h.
“Quem disse que mobilidade urbana não tem relação com o meio ambiente? Um tema de extrema importância para o desenvolvimento de nossa cidade e é isso que vamos levantar amanhã com esse debate, juntamente com o diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins”, informou o secretário da Semmas, Antonio Ademir Stroski
O link da mesa-redonda on-line será disponibilizado meia hora antes da reunião para os interessados em participar do debate, informou o titular da Semmas.
Resíduos
A segunda mesa-redonda, realizada no final da manhã desta terça-feira, 8/6, debateu sobre os desafios da gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos de Manaus e contou com a presença de Antonio Stroski, do assessor técnico da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Luiz Paz, e da representante do Movimento Nacional dos Catadores, Suelen Ramos.
Luiz Paz afirmou que a média de geração de resíduos sólidos por habitante em Manaus é de 1,5 quilo e que a cidade é uma das poucas do Brasil que conta com coleta diária de domingo a domingo.
“É importante que a população também contribua, destinando corretamente seus resíduos e nos horários certos, bem como contribuindo para as atividades dos catadores, por meio da coleta seletiva”, disse o representante da Semulsp, que explicou que o órgão possui equipes de sensibilização trabalhando junto à população, orientando sobre o descarte correto dos resíduos.
A audiência também contou com a participação de Suelem Ramos, representante do Movimento Nacional de Catadores, que atua em cerca de 20 municípios do Amazonas e acompanha as ações das associações de catadores. Para ela, a sociedade precisa entender o papel fundamental que os catadores exercem.
“Os catadores sobrevivem da renda oriunda dos materiais que recolhem e comercializam, além de contribuir com a limpeza e reciclagem de resíduos sólidos”.