Proposta para empregar pessoas que pedem dinheiro nos semáforos

Proposta para empregar pessoas que pedem dinheiro nos semáforos

Órgãos de proteção de crianças e adolescentes e entidades privadas do Estado do Amazonas, reuniram-se de forma virtual, com o objetivo de traçar um programa que capacite e oferte vagas no mercado de trabalho para pais das crianças e adolescentes que pedem dinheiro nos semáforos de Manaus.

 

Proposta para empregar pessoas que pedem dinheiro nos semáforos

A iniciativa foi do presidente da Comissão de Promoção e Defesa das Crianças, Adolescentes e Jovens da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPDDCA-Aleam), o deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas).

Segundo o parlamentar, apesar das ações que veem realizando com o apoio da ‘Rede de Proteção’, os pais precisam encontrar meios para saírem dessa situação de miséria e terem a oportunidade de um emprego, que lhes dê dignidade.

A representante do Senac, Ellen Castro, colocou o órgão à disposição para levar o projeto adiante, de forma que capacite, crie oportunidades e incentive o empreendedorismo.

Para a representante do Senac, será preciso fazer algo efetivo. Não só promover uma qualificação, para dar uma atividade para eles, mas algo que possa se converter em uma atividade empreendedora.

A proposta é que o sistema Fecomércio, Sesc e Senac pode fazer um link com o mercado empresarial para que essas pessoas possam ser absorvidas.

O representante da Câmara de Dirigentes de Lojistas de Manaus (CDL), Manoel Joaquim, manifestou-se favorável ao projeto e sugeriu, também, a criação de um local de capacitação para que os jovens se tornem mais competitivos, quando chegarem no mercado de trabalho e tenham condições de conquistarem sua vaga.

Ao final do debate, Álvaro Campelo marcou, ainda, uma visita ao Senac, para a próxima segunda-feira (26) para dar continuidade à proposta de capacitação e empregabilidade para as famílias em situação de mendicância e anunciou que, no próximo dia 28, a Comissão vai iniciar uma campanha com distribuição de panfletos informativos, no sentido de conscientizar a população de que “dar esmola” não é a solução para ajudar essas crianças e adolescentes.