Gaitano Antonaccio
O sanguinário tirano e cruel ditador cubano, o comunista Fidel Castro, morreu no dia 25 de novembro de 2016. Fidel depois da revolução de 1959, ao lado do seu líder Che Guevara, governou o povo cubano com mão de aço e mandava matar, indiscriminadamente, quaisquer pessoas que se lhes parecessem inimigas. Bastava às vezes, denúncias anônimas para alguém enfrentar o paredão de fuzilamentos, sem processo, julgamento ou defesa.
Assim como a Inquisição apavorava hereges na Idade Média, pela atuação impiedosa da Igreja Católica, o Paredon criado por Fidel em Cuba, desgraçou a vida de inúmeras famílias, com seus chefes assassinados por fuzilamento. De repente, um povo que imaginava sair da miséria e da escravidão do maldito coronel Fulgêncio Batista Zadivar, passou a ser escravizado, principalmente na sua liberdade pelo novo ditador, que defendendo ideias socialistas, comunistas, adotou como filosofia da própria vida, o capitalismo selvagem, para amealhar uma das mais pujantes fortunas do mundo, causando inveja aos mais abastados capitalistas dos Estados Unidos, país que ele odiava com toda força de sua criminosa imaginação. E assim o revolucionário que libertou seu povo, transformou-se num modelo de nababo e poderoso líder, passou a escravizar esse mesmo povo e se acomodou no poder por meio século, deixando Cuba incapaz de ser um grande polo econômico, onde nunca mais houve liberdade, cidadania, paz social e tranquilidade.
Visitei a Ilha de Cuba três vezes, em missão cultural, fiz palestras no Teatro de Havana, e, por lá, fiz boas amizades com poetas cubanos, entrevistei pessoas do povo nas ruas e praças e testemunhei também, o quanto o poeta amazonense Thiago de Melo e o professor Samuel Benchimol, catedrático em Ciências Econômicas da Universidade do Amazonas, eram conhecidos por lá. Aproveitei e consegui adquirir nas poucas livrarias de Havana, obras fantásticas de José Marti, Ernest Hemingway, José Ingenieros e conheci de perto, algumas verdades aqui expostas.
Havia uma boa educação, a saúde era melhor do que em muitos países da América do Sul, incluindo-se a do Brasil, mas havia também uma grande escravidão no meio do povo, das famílias, uma ausência completa de liberdade de expressão, e todos viviam amedrontados. As famílias controlavam a natalidade para não nascerem filhos, que certamente seriam novos escravos do regime. A prostituição atingia as jovens antes dos 15 anos, como única forma de conseguirem levar o que comer para casa.
Desde o ano de 2012, esse falso protetor do seu povo, já era considerado o sétimo líder mais rico do mundo, de acordo com a revista Forbes, enquanto o seu país continuava mergulhado na pobreza e na miséria. Sua pequena fortuna estimada em 800 milhões de dólares chegava a ser maior do que as da rainha Elizabeth, na Inglaterra e Beatriz, na Holanda. Em 2013, a mesma revista Forbes, publicou novamente a façanha de riquezas do “São Fidel” e ele ingressou na lista dos 10 governantes mais ricos do mundo. E nesse mesmo ano a fortuna desse líder comunista chegou a 900 milhões, quando seu patrimônio praticamente dobrou. Segundo algumas suposições, ele tinha o controle econômico do país, por meio de uma rede de empresas estatais, além da exploração de um Centro de Convenções, venda de vacinas e outros produtos farmacêuticos fabricados em Cuba. Por causa dessa forma de conduzir a Nação, Fidel passou a ser odiado pela própria filha que não concordava com esse comunismo farsante.
Através de fontes de inteligência, chegou ao conhecimento da imprensa internacional, que os irmãos Fidel e Raul se apropriavam por mês, de uma verba de aproximadamente 30 milhões de dólares, além de alguns itens da fortuna de Fidel, como por exemplo: 30 mansões espalhadas pelo país; a residência do ditador, que possui um subterrâneo para abrigo antinuclear; uma frota de Mercedes Benz blindada, avião particular, helicópteros e uma ilha em Cayo Pietra, além de outros bens condenados pela filosofia comunista. A produtora Rum Havana Club de propriedade dos irmãos Castro foi vendida para a empresa francesa Pernod Ricard, pela cifra invejável de 50 milhões de dólares. Além de ter deixado para trás as fortunas das duas rainhas citadas, ficou também à frente da fortuna do presidente africano da Guiné Equatorial, o ditador Teodoro Obian, que era de 600 milhões.
A venda do petróleo da Venezuela desde os tempos de Hugo Chaves é monopólio absoluto dos Castro, e 40% do turismo de negócios na ilha de Cuba. Vale a pena ler o livro de Gyllden, intitulado La Vie Cachee de Fidel Castro, traduzido como A Vida Oculta de Fidel Castro, que se encontra divulgado no Portal Conservador. Na obra vamos encontrar alguns detalhes incríveis quando o autor revela que o ditador vivia na ilha de sua propriedade, Cayo Pietra, na baia dos Porcos, onde entrava e saía no seu iate luxuoso, o Aquarama II, e quando estão em terra, usam como transporte, seus veículos da Mercedes Benz. Em Havana, os irmãos possuem uma mansão dotada de um porto, um centro médico e quadras esportivas. Vivia cercado por dez seguranças e não dispensava os famosos charutos cubanos e o uísque escocês da marca Chivas Regal. O rápido esquecimento desse tirano foi ridiculamente endeusado por alguns segmentos da imprensa brasileira, acostumada a enaltecer figuras que se revelam dotadas de suas filosofias comunistas, onde infelizmente o Brasil vive infestado há muito tempo. Que o povo brasileiro pense bastante nos exemplos de Fidel, Hugo Chaves, Maduro e não se deixe iludir.
Membro da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR, da Academia Brasileira de Ciências Contábeis; da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas – ACLJA, correspondente da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, do Instituto Geográfico e Histórico do Espirito Santo e de muitas outras entidades