Segundo matéria do Estadão desta terça-feira (16), essa será a ultima chance de Bolsonaro acertar o ministro da saúde.
O fato se dá porque a médica Ludhmila Hajar era a preferência pelos políticos do Centrão, em especial do presidente da Câmara Arthur Lira (PP) que declarou, na semana passada, que tinha a Dra. Ludhmila como uma conceituada médica e que ela tinha seu total apoio.
Porém, os fatos que antecederam e sucederam a recusa da medica repercutiu nos bastidores da política de Brasília. Nem os deputados e tão pouco os ministros do STF gostaram dos ataques aferidos `a médica.
Um desses ataques nas mídias sociais saiu do ministro das Comunicações, Fábio Faria, que escreveu no Twitter que a Dra. Ludhmila nem tinha sido convidada para a pasta do Ministério da Saúde.
– Essa postagem foi colocada logo após entrevista da Dra. Ludhmila afirmando que não tinha aceito o convite do presidente. Pelo visto a conversa dela com o presidente não foram nada consensuais.
É notório que o presidente tem seu posicionamento negativista com relação a Covid-19 e os métodos de evitar o contágio, mas a médica, assim como todos os ex-ministros, atua de forma contraria ao pensamento de Bolsonaro e todos tiveram a contra ordem presidencial anunciada em público, deixando-os em situação de humilhação.
– Vale ressaltar que Queiroga é uma indicação de Flavio Bolsonaro e acatada, isoladamente, pelo presidente.
Entenda o tom do “cartão amarelo”
Na entrevista concedida pela médica ao site Poder 360, a mesma conta que conversou com o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Na reunião estava, também, o atual ministro Pazuello, que segundo ela, a presença era constrangedora.
Na sua narrativa, a medica diz que foi questionada sobre sua posição a respeito de armas, aborto e lockdow no Nordeste, que seria a maior preocupação do presidente, pois comprometeria sua reeleição em 2022.
– Segundo a médica, foram as palavras do próprio Bolsonaro
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Porém, segundo entrevista feita pelo Estadão (ver aqui), as conversas da médica com o presidente fizeram políticos do Centrão se posicionarem. Dados da matéria falam que essa seria a última chance do presidente Bolsonaro, pois a próxima troca não seria de um ministro, e sim de um presidente.
A bem da verdade o Centrão ficou mais chateado porque suas indicações nem foram chamadas ara a entrevista com o presidente da república.
Os deputados Doutor Luizinho (RJ), Hiran Gonçalves (RR) e Ricardo Barros (PR) não tiveram a menor chance e isso deve ter irritado os políticos do Centrão, que almejam uma das pastas mais importantes do governo federal devido sua visibilidade e orçamento.
– Mais uma vez Bolsonaro fica só no cenário político. A sua postura de governar sem apoio já foi visto esse filme com a ex-presidente Dilma Russef que levou um impeachment pelo “contexto da obra”.
- “Bolsonaro decidiu colocar na pasta um nome da confiança do seu filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Com isso, o presidente demonstrou que, no momento mais dramático de seu governo, voltou a se isolar.”
- “Ninguém mais ficará brincando de escolher ministro”.
- “Ele terá que acertar na seleção do seu quarto ministro da Saúde porque, caso seja necessário fazer uma nova troca, o País não vai parar para discutir quem será o quinto, mas sim o próximo presidente da República”.
Assim termina a matéria e assim começa um novo capitulo.