Para auxiliar no recebimento, triagem e distribuição de doações recebidas na Casa Militar para as vítimas do incêndio no bairro Educandos, 174 bolsistas do Programa Bolsa Universidade (PBU) compareceram nesta quarta-feira, 26/12, à sede do órgão, na Compensa, zona Oeste de Manaus, para participar do projeto “Contrapartida Solidária”.
Coordenado pela Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), por meio da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi), no âmbito do PBU, ao ser contemplado, o estudante assume o compromisso com o Município de participar de projetos socioeducacionais, ambientais e culturais, de interesse da cidade de Manaus, em contrapartida ao benefício recebido do programa.
De acordo com o secretário da Semad, Lucas Bandiera, sob orientação do prefeito Arthur Virgílio Neto e da primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, reuniões vêm sendo realizadas para alinhar estrategicamente as ações integradas das secretarias para atuar no atendimento às vítimas. “Foram mobilizados ao longo de uma semana, respeitando o prazo legal, cerca de 180 bolsistas, que serão um reforço importantíssimo nas ações de ajuda aos desabrigados”, informou Lucas.
O secretário-chefe da Casa Militar, coronel Antônio Brandão, explica que os bolsistas chegam em um momento crucial para o atendimento aos desabrigados. “Recebemos muitas doações. Eles estão nos ajudando, principalmente, na triagem das roupas doadas, dando sequência nas ações encaminhadas nessa área pelo prefeito e a primeira-dama”, destaca.
Além daqueles que foram convocados a prestar contrapartida na ação, outros, sensibilizados com a situação, se apresentaram espontaneamente para trabalhar no projeto, como o bolsista Davi Martins, 19, do curso de jornalismo da Universidade Nilton Lins. “Eu me apresentei porque desejo retribuir, com solidariedade, o investimento que a Prefeitura de Manaus têm feito pelos meus estudos”, disse.
Dependendo da porcentagem da bolsa, o trabalho voluntário é de no máximo três dias por semana e de até quatro horas por dia. A Espi garante certificação e vale-transporte a todos os participantes do projeto.
Fonte: Semcom