Ao se reunir com representantes do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), nesta segunda-feira (18), o vice-governador eleito, Carlos Almeida, enfatizou que a execução de obras públicas no Estado carece de processos mais transparentes e adequados à realidade amazônica. Almeida ouviu as principais demandas e garantiu que há firme intenção do governador eleito, Wilson Lima, de manter interlocução proativa com o setor.
“A política do governador Wilson Lima é de manter interlocução com todos os setores, principalmente, o setor produtivo. Queremos que os procedimentos realizados pelo Estado, em especial, Susam e Seduc, que mais demandam obras públicas, possam ser adequados à legislação, permitindo que haja transparência e livre concorrência”.
Carlos Almeida, que assumirá a Secretaria de Estado da Saúde, esteve atento a cada ponto levantado pelos empresários. Reforçou durante o encontro que a missão do próximo governo está focada na criação de empregos no Estado. “Queremos um setor fortalecido para a geração de mais postos de trabalho para as famílias amazonenses. E a construção civil é um setor primordial nesse aspecto da nossa economia, portanto, vamos analisar cada demanda colocada pelos representantes para fazemos um bom trabalho”, explicou o vice-governador que também esteve acompanhado do deputado Luiz Castro e de alguns membros da equipe de transição.
O presidente do Sinduscon, Frank Souza, afirmou que a reunião fortaleceu o diálogo com os próximos gestores da máquina pública estadual. “Esse governo eleito demonstrou clareza nos argumentos. Trouxemos vários pontos de gargalos em obras públicas de infraestrutura tanto na capital quanto no interior do Estado. A desburocratização e os pagamentos dos fornecedores dentro do prazo contratual são medidas emergenciais para dinamizar o setor. Hoje, tivemos uma abertura de diálogo como nunca antes no governo do Estado”.
A Construção Civil do Amazonas retomou a geração de emprego formais nos últimos cinco meses (junho a outubro). Foram ofertadas 5.107 vagas, contra 4.418 no mesmo período do ano passado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE).