Equipe de planejamento e projetos da UGPE integra força tarefa na reativação do Hospital Nilton Lins para pacientes com Covid-19

Grupo trabalha em projeto para abrir o número máximo de leitos

Os setores de planejamento e projetos da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) estiveram, no sábado (09/01), somando aos esforços da força-tarefa montada pelo Governo do Estado para a abertura de 103 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, no Hospital Nilton Lins, localizado no Parque das Laranjeiras.

A medida, solicitada na sexta-feira (08/01) pelo Governo do Amazonas, requisitou os espaços físicos, como toda a estrutura de equipamentos e mobiliários da unidade, para reforçar a estrutura hospitalar do estado, que se encontra sobrecarregada pelo crescente número de internações provocadas pelo novo coronavírus. Entre os meses de abril a julho de 2020, o local serviu de base para o hospital de combate à Covid-19 do Estado.

A equipe da UGPE, composta por técnicos; arquitetos; engenheiros civis, elétricos e mecânicos; e especialistas em gases, estiveram, durante o sábado, realizando levantamento sobre as instalações elétricas, hidráulicas e hidrossanitárias, climatização e gases hospitalares do hospital.

A reativação do hospital vai possibilitar a abertura de 81 leitos clínicos e 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusivos para pacientes diagnosticados com a Covid-19 e que necessitem de internação hospitalar.

O subcoordenador de Planejamento, Controle e Gestão da UGPE, Leonardo Barbosa, acrescentou que o órgão possui uma equipe técnica de alto nível e detém ampla experiência no planejamento e execução de projetos especiais como o Prosamim – programa que, ao longo dos anos, vem transformando não apenas a paisagem urbana, mas a vida das pessoas -, e que, hoje, esta expertise está à disposição de um projeto mais do que especial: salvar vidas.

“O mundo enfrenta atualmente uma guerra contra o novo coronavírus e a contagem de vítimas continua crescente. Em uma guerra, se faz sacrifícios e se utiliza de todos os recursos disponíveis. A equipe da UGPE, consciente da essência do que representa a condição de servidor público, tem orgulho de ser parte dos recursos à disposição do Estado no enfrentamento à pandemia e não medirá esforços nem sacrifícios em benefício da população”, disse Leonardo Barbosa.

A engenheira civil Simone Moura ressalta que, neste primeiro momento, estão fazendo o reconhecimento do espaço, observando as condições das estruturas existentes para a reabertura imediata do local.

“Inicialmente, trabalhamos com a reabertura de 103 leitos, mas todos nós do Governo do Estado e da SES-AM estamos trabalhando para a abertura do número máximo de leitos e condições dignas para recebermos a população acometida pelo novo coronavírus”, afirmou a engenheira.

A engenheira destacou que todo o espaço está praticamente pronto para a reabertura. As instalações elétricas são novas, a climatização existente aparenta estar em perfeitas condições, os espaços estão limpos e aparentemente não necessita de muitas readequações.

O secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, afirma que a UGPE se colocou à disposição do Governo do Amazonas para atuar nas ações de combate à pandemia desde o primeiro momento. Atualmente, a unidade gestora constitui duas forças-tarefas: a primeira, composta por assistentes sociais, psicólogos, advogados e técnicos administrativos, realiza atendimento psicossocial às famílias nas unidades hospitalares, auxílio nos procedimentos documentais de liberação de corpos e orientação quanto aos programas de auxílio para os ritos funerários e apoio administrativo aos servidores dos hospitais; e a segunda atua juntamente com os técnicos de projetos da SES-AM, somando esforços na adequação emergencial de projetos hospitalares para ampliação de leitos na rede existente.

“A equipe da UGPE está empenhada junto a todas as equipes do Governo do Estado em verificar todas as instalações que existem hoje no local, com uma atenção maior nas estruturas de climatização e na rede de gases hospitalares, que são as estruturas primordiais para otimizarmos o uso do espaço, possibilitando a abertura do número máximo de leitos clínicos e de (UTI), no menor tempo possível”, afirmou Marcellus Campêlo.