O Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou faturamento de R$ 95,49 bilhões no período de janeiro a outubro deste ano, o que representa um aumento de 9,71% em relação ao mesmo intervalo de 2019 (R$ 87,04 bilhões). Em dólar, o faturamento do PIM no mesmo período somou US$ 18.24 bilhões, contra US$ 22.21 de janeiro a outubro do ano passado. Os dados são dos Indicadores Industriais do PIM, compilados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Entre os segmentos que apresentaram um percentual de crescimento no período analisado estão: Bens de Informática do Polo Eletroeletrônico, com faturamento de R$ 25,08 bilhões e crescimento de 25,87%; Eletroeletrônico, com faturamento de R$ 24,58 bilhões e crescimento de 5,86%; Metalúrgico, com faturamento de R$ 7,84 bilhões e crescimento de 16,94%; Termoplástico, com faturamento de R$ 6,05 bilhões e crescimento de 6,99%; e Mecânico, com faturamento de R$ 5,92 bilhões e crescimento de 18,15%.
Já entre os principais produtos fabricados pelo PIM, os itens que mais se destacaram no somatório de janeiro a outubro de 2020 foram tablets (733.975 unidades e crescimento de 131,67%), microcomputadores portáteis (500.760 unidades e crescimento de 73,55%), disco digital a laser gravado (6.314.488 unidades produzidas e crescimento de 72,27%), artigos e equipamentos para a cultura física, tais como esteiras e bicicletas ergométricas (67.619 unidades e crescimento de 32,69%) e aparelhos de barbear (1.493.904 unidades e crescimento de 14,99%).
Mão de obra
No que diz respeito à mão de obra, o Polo Industrial de Manaus empregou, no mês de outubro, 95.690 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. Durante o ano, 22.180 trabalhadores foram contratados no PIM e 18.050 demitidos, gerando um saldo positivo de 4.130 novos empregos no Polo. A média mensal em 2020 está em 91.803 trabalhadores.
Para o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, trata-se de um resultado positivo do PIM para o período de janeiro a outubro de 2020, tendo em vista o ano atípico em razão da pandemia do coronavírus. “A Suframa continuará a focar na busca de melhores condições de negócios e na atração de novos investimentos para a região”, complementou.