Crimes cibernéticos e trabalho infantil dominam 2º dia da Webconferência “Ministérios Públicos e Procuradorias”

Dando continuidade à programação da Webconferência “Ministérios Públicos e Procuradorias”, a Escola de Contas Públicas do Tribunal de Contas do Amazonas (ECP/TCE-AM) realizou, na manhã desta terça-feira (1), o 2º dia de encontro que abordou sobre a lavagem de dinheiro, trabalho escravo e a atuação do Ministério Público durante a pandemia do novo coronavírus.
Promovido pela coordenadora da ECP, conselheira Yara Lins dos Santos, com o apoio do presidente da Corte de Contas, conselheiro Mario de Mello, o evento desta terça (1º/12) foi conduzido pelo procurador-geral João Barroso do Ministério Público de Contas junto do TCE-AM e teve transmissão nas redes oficiais do Tribunal (YouTube, Instagram e Facebook).

Abrindo a série de palestras do dia, o procurador do Ministério Público federal, Thiago Augusto Bueno, abordou o tema “Lavagem de dinheiro e criptoativos” e destacou o aumento no índice dos crimes cibernéticos, especialmente nas instituições públicas. “Lavadores de dinheiro se utilizam das facilidades tecnológicas do “bitcoin” para praticar seus crimes, mas é preciso deixar claro que não podemos criminalizar o “bitcoin” por conta dessa má utilização”, afirmou o procurador federal Thiago Bueno.
Segundo ele para aprimorar o combate às práticas de lavagem de dinheiro e terrorismos cibernéticos, é necessário conhecer e entender como funcionam os processos com a moeda virtual, para somente assim, traçar o caminho desse dinheiro e ter eficácia na resolução dos crimes.
Em seguida foi a vez do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª região, Jorsinei Dourado do Nascimento, falar sobre a atuação do Ministério Público do Trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus e o combate ao trabalho infantil no Amazonas. “Foram publicadas diversas notas técnicas e recomendações aos trabalhadores e empregadores de todos os segmentos, desde profissionais de saúde até comerciantes, além disso, continuamos na fiscalização da exploração infantil”, ressaltou o procurador Jorsinei do Nascimento.
E para finalizar o segundo dia de encontro, o procurador do Trabalho da 11ª região, Marcos Gomes Cutrim falou sobre o trabalho escravo e do imigrante venezuelano no Amazonas. “É necessário falar de maneira contínua sobre a situação do trabalho escravo e continuar trabalhando para a erradicação do mesmo”, afirmou Marcos Gomes.
Último dia de evento
A programação da webconferência encerra na quarta-feira (2), com assuntos relacionados à atuação das Procuradorias Geral e do Meio ambiente no estado do Amazonas e município de Manaus.
Texto: Giovanna Andrade