O mexicano Mario Molina, que ganhou o Prêmio Nobel de Química nos anos 90, morreu nessa quarta-feira (7) aos 77 anos, informaram autoridades, que lamentaram a perda do engenheiro químico que ganhou notoriedade como um dos descobridores das causas do aparecimento de buracos na camada de ozônio.
Em 1995, Molina se tornou o primeiro – e até agora o único – mexicano a receber o Prêmio Nobel de Química.
Junto com o holandês Paul J. Crutzen e o norte-americano Frank Sherwood Rowland, o mexicano conquistou o prêmio por seu papel em elucidar as ameaças à camada de ozônio da Terra, causadas em parte pelos gases cloro, bromo e dióxido de carbono, entre outros.
“Lamento profundamente o falecimento de Mario Molina Henriquez, Prêmio Nobel mexicano, cientista comprometido e capaz. Abraço solidário a seus familiares e amigos. Descanse em paz”, escreveu o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, em sua conta no Twitter.
As pesquisas de Molina, que nasceu em 19 de março de 1943, levaram à elaboração do Protocolo de Montreal, da Organização das Nações Unidas (ONU), o primeiro tratado internacional que enfrentou com eficiência um problema ambiental de escala global.
“Mario Molina foi um mexicano exemplar, que dedicou sua vida a investigar e a trabalhar a favor da proteção do nosso meio ambiente. Será sempre lembrado com orgulho e agradecimento”, disse em nota o Centro Mario Molina, uma associação civil criada para dar continuidade ao seu trabalho.
Fonte: Reuters