Amazonino vai retomar o Cartão Direito à Vida, programa que criou antes da existência do Bolsa Família

O cuidado com as pessoas, principalmente por conta da crise gerada pela pandemia de Covid-19, está sendo tratado com prioridade no Plano de Governo do candidato Amazonino Mendes, que concorre à Prefeitura de Manaus pela coligação Juntos Podemos Mais. A coligação reúne PODEMOS, MDB, PSL e Cidadania. O vice na chapa é o presidente estadual do PODEMOS, deputado Wilker Barreto.

Com uma experiência de quase 40 anos de vida pública no Amazonas e sem nenhuma condenação, o ex-governador Amazonino Mendes registrou no Tribunal Eleitoral Regional (TRE-AM) as propostas que pretende executar, se for eleito. Segundo ele, o Plano de Governo é composto por propostas exequíveis, com atenção especial ao acolhimento e cuidado com as pessoas mais carentes.

Precursor dos programas de desenvolvimento social mais relevantes do estado, como “Leite do Meu Filho”, “Bolsa Universidade”, “Direito à Vida” e “Banco da Gente”, ele reafirma a intenção de também fazer dessa administração uma marca importante nessa área. O “Cartão Direito à Vida”, que foi criado por ele na década de 1990, antes mesmo do Bolsa Família, e que hoje não existe mais, será reativado. Na época, o programa beneficiou 104 mil famílias em vulnerabilidade social, que recebiam R$ 30 (o equivalente hoje, em valores corrigidos, a R$ 120).

Para Amazonino, as consequências financeiras provocadas pela proliferação da Covid-19 vão ser sentidas a partir de janeiro. “É necessário ter muita sensibilidade, atenção e celeridade. Fui acusado de ser populista, mas tudo o que fazem hoje nesse sentido, eu comecei lá atrás, ao perceber que essa era a melhor forma de ajudar as pessoas, para comprar remédio, para adquirir as coisas básicas para a casa, para a família”, frisou.

O Plano de Governo da coligação Juntos Podemos Mais engloba os seguintes eixos: mobilidade urbana/trânsito; saúde; educação; segurança; desenvolvimento social; meio ambiente; juventude, esporte e lazer; cultura; emprego e renda; turismo; e gestão pública participativa. “Vou fazer o que há de melhor, identificar problemas, pesquisar as melhores soluções, como sempre fiz, e trabalhar para o povo”, declarou.

Amazonino pretende criar alternativas para minimizar a pobreza com programas de financiamento de crédito; ampliar o Programa de Habitação para famílias de baixa renda, em parceria com o governo federal e entidades representativas dos trabalhadores; promover políticas de inclusão social; ampliar a rede de atendimento e apoio social ao idoso; e ampliar o cadastro de famílias beneficiadas com tarifa social de água e energia e fortalecer a rede de cuidados à Pessoa com Deficiência.

Emprego e renda
Outro projeto que ele irá retomar é o Banco da Gente, criado na última administração como prefeito, na época com R$ 15 milhões em linhas de crédito, beneficiando mais de três mil pequenos e médios empreendedores, entre os anos de 2009 e 2012.
Amazonino ressalta que é preciso articular a defesa dos empregos na Zona Franca de Manaus e estimular o uso do potencial da biodiversidade para a atração de empresas e investidores para a capital.

O candidato pretende revitalizar as feiras e mercados, transformando-os em polos de atrativo turístico; criar projetos com foco no primeiro emprego, visando a inserção dos jovens no mercado de trabalho, e gerar trabalho e renda para os povos indígenas, em especial no artesanato, pesca e piscicultura, respeitando o conhecimento tradicional.

Saúde
Como prefeito, se eleito, pretende fazer funcionar e ampliar projetos criados por ele, como as Carretas da Mulher, da Saúde e Odontológicas, além da implantação de Casonas da Saúde, ampliando a cobertura de atenção básica. Ele também irá implantar novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com atendimento voltado à dependência de álcool e drogas.
O ex-governador pretende reorganizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), com equipamentos, infraestrutura adequada e reforço de pessoal; implantar o Programa de Consultório de Rua; criar e implantar o sistema de prontuário eletrônico, nas UBSs; e reestruturar o Centro de Zoonoses para funcionar como Hospital Municipal Veterinário.