O empresário Arthur Machado é investigado nas duas frentes. Ele foi preso em São Paulo.
Fundos de pensão são uma opção de investimento para possibilitar uma aposentadoria complementar ao trabalhador. São oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados e também por associações. O Ministério Público investiga desvios desses fundos.
Estão em andamento as seguintes operações:
Cumpre dez mandados de prisão preventiva no Rio, em São Paulo e em Brasília
É desdobramento da Lava Jato no Rio
Segundo o Ministério Público Federal, os suspeitos fazem parte do esquema criminoso chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral
Foram fraudados fundos como o Postalis, dos Correios, e Serpros, da empresa pública Serpro, de tecnologia da informação
A PF investiga os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção através de fraudes que geraram prejuízos aos fundos de pensão.
Um dos alvos é o empresário Arthur Pinheiro Machado, que já foi dono de corretora e tem mais de 100 empresas ligadas ao CPF dele. Ele foi preso em São Paulo.
Também foi preso o economista Marcelo Borges Sereno, ligado ao Partidos dos Trabalhadores (PT) há muitos anos. Ele já foi assessor especial do Ministério da Casa Civil durante o governo Lula, na época que José Dirceu era ministro da Casa Civil.
Em Brasília, a Polícia Federal está na casa de Milton Lyra, apontado em várias investigações como operador do MDB no Senado e operador em vários esquemas, a maioria envolvendo fundos de pensão
Cumpre 20 mandados de prisão temporária em SP, RJ, MG, PR, MT, SC e GO.
A fraude, segundo as investigações, envolveria R$ 1,3 bilhão
É a segunda fase da Operação Papel Fantasma
Arthur Machado, preso em SP na Rizoma, também é investigado na Encilhamento
As investigações identificaram 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro.
O ex-prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, e mais três pessoas foram presas na cidade mineira.
Fonte: G1