Prevenção às queimadas: Plano de ação é apresentado para secretários municipais do sul do AM

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e os secretários municipais do Meio Ambiente do sul do Amazonas deram continuidade ao alinhamento das ações de prevenção e combate às queimadas no estado, durante reunião virtual realizada nesta quarta-feira (08/07). Desta vez, a pauta foi a discussão de uma agenda conjunta, com foco nas atividades de educação ambiental.

 

Na abertura do encontro, técnicos da Sema apresentaram um panorama do desmatamento e queimadas no estado, realizado a partir do monitoramento diário dos dados disponibilizados pelo Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o levantamento, de janeiro a 25 de junho deste ano, os municípios do sul do estado lideram o ranking de alertas de desmatamento no Amazonas, com cerca de 85,51% das notificações.

 

Para a secretária executiva adjunta de gestão ambiental, Christina Fischer, a reunião foi um importante momento de alinhamento e troca de informações entre Estado e prefeituras. As ações de educação serão reforçadas na região sul, com o intuito de atingir resultados positivos no período de estiagem.

 

“Combater o desmatamento e queimadas em uma área tão vasta como o Amazonas só é possível com o engajamento tanto do Estado como dos municípios e também do Governo Federal. Esses momentos de interação são imprescindíveis para que a gente alinhe nossas estratégias para garantir que os resultados tenham maior abrangência”, pontuou a secretária.

 

Participaram da reunião representantes dos municípios de Apuí, Lábrea, Canutama, Manicoré, Humaitá, Novo Aripuanã, Pauini e também de Maués, além de representantes da Aliança para Desenvolvimento Sustentável do Sul do Amazonas e do WWF-Brasil.

 

Plano – As atividades de educação ambiental estão inseridas como um dos eixos estratégicos do Plano de Prevenção e Controle de Desmatamento e Queimadas do Amazonas (PPCDQ-AM), lançado no dia 5 de junho pelo Governo do Estado. Além das atividades de educação ambiental, o plano também orienta ações interinstitucionais de Estado, até 2022, voltadas para repressão aos crimes ambientais, ações de ordenamento territorial e de estímulo à bioeconomia.