Jogar fora de casa não tem sido um problema para o Grêmio. Muito pelo contrário. O time tem feito seus melhores jogos longe da Arena e contra adversários de tradição. Fluminense, Flamengo, São Paulo e Cruzeiro são alguns exemplos de jogos nos quais o Tricolor fez partidas exemplares. Por isso, o fato de decidir uma vaga na final da Copa do Brasil como visitante não assusta o time de Renato Portaluppi.
Nessa segunda-feira, a CBF sorteou os mandos de campo das semifinais da competição. Atual campeão, o Grêmio vai jogar a primeira partida diante do Cruzeiro na Arena, dia 13 de agosto. O jogo de volta, em Belo Horizonte, será no dia 26. No ano passado, as duas equipes já fizeram uma das semifinais. Na ocasião, o Tricolor decidiu em casa e avançou à final.
“Não temos que nos preocupar com a ordem dos mandos. É concentrar para fazer um grande jogo em casa e depois decidir fora. Temos de nos portar da mesma maneira nas duas partidas”, avaliou Pedro Rocha. Essa tem sido uma característica marcante da equipe em 2017: jogar da mesma forma em casa e fora.
E o Grêmio costuma se dar bem no Mineirão. Em 2016, bateu o Cruzeiro na semifinal e na decisão venceu o Atlético-MG no estádio de Belo Horizonte. Se passar pelo Cruzeiro, o Tricolor decide a Copa do Brasil contra Flamengo ou Botafogo.
A maratona de jogos, as lesões, o desgaste físico e as ausências por excesso de cartões têm feito com que Renato Portaluppi não consiga repetir a escalação do Grêmio de um jogo para outro. Para enfrentar o Atlético Goianiense, amanhã, em Goiânia, o treinador terá desfalques mais uma vez.
No setor defensivo, Edílson – expulso contra o Santos – e Pedro Geromel, que levou o terceiro cartão amarelo, estão fora. No ataque, Luan e Lucas Barrios são as ausências. O volante Michel, que não encarou o Santos por estar suspenso, retorna. Arthur, recuperado de uma gastroenterite, é outro que volta ao meio-campo gremista.
Fonte: Correio do Povo