Antes da covid-19, comércio cresceu 1,2% de janeiro para fevereiro

Antes da covid-19, comércio cresceu 1,2% de janeiro para fevereiro

O comércio varejista teve alta de 1,2% em seu volume de vendas, na passagem de janeiro para fevereiro. É importante destacar que o dado, da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é anterior às medidas de isolamento social impostas devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), adotadas apenas a partir de meados de março.

O comércio teve uma queda de 0,2% na média móvel trimestral, mas cresceu 4,7% na comparação com fevereiro de 2019, 3% no acumulado do ano e 1,9% no acumulado de 12 meses. Na passagem de janeiro para fevereiro, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta: móveis e eletrodomésticos (1,6%), tecidos, vestuário e calçados (1,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,6%).

Por outro lado, três atividades tiveram queda no volume de vendas: livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%).

Considerando-se o varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e venda de veículos e peças, o volume de vendas cresceu 0,7% na passagem de janeiro para fevereiro, com altas de 0,9% na venda de veículos e peças e de 0,1% nos materiais de construção.

O varejo ampliado também teve altas na média móvel trimestral (0,2%), na comparação com fevereiro de 2019 (3,3%), no acumulado do ano (3,4%) e no acumulado de 12 meses (3,6%). A receita nominal do varejo subiu 1% na comparação com janeiro, 8,7% em relação a fevereiro do ano passado, 7,2% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses. Já a receita nominal do varejo ampliado cresceu 0,9% em relação ao janeiro, 6,5% na comparação com fevereiro de 2019, 6,5% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses.

Fonte: Agência Brasil