A Chapecoense rescindiu o contrato com Jakson Follmann, ex-goleiro e sobrevivente da tragédia com o avião do clube no fim do ano passado. No entanto, a informação divulgada pelo Boletim Informativo Diário (BID) não especifica que o jogador não foi afastado do clube, mas apenas teve o cargo alterado. Hoje, Follmann é embaixador da Chapecoense.
O ex-goleiro, que teve a perna amputada devido ao acidente, contou ao R7 que se incomodou com o viés dado à notícia da rescisão por alguns veículos de comunicação:
— Não rescindi meu contrato, na verdade o contrato foi cancelado. Agora eu serei embaixador do clube, então foi só uma troca de função. Eu tive que sair do BID, já que não serei mais jogador profissional de futebol. Muitos veículos foram infelizes quando colocaram nos títulos das matérias que a Chape rescindiu comigo, ou que eu rescindi com a Chapecoense. Então, é para esclarecer que eu ainda vou continuar no clube, mas como embaixador, e não como atleta profissional.
O atleta comentou, ainda, que a rotina de embaixador vai ser tão puxada quanto a de jogador profissional:
— Minha função como embaixador é ir a eventos, acompanhar o presidente, participar de reuniões… Enfim, levar a marca e o nome da Chape para outros lugares.
Planos futuros
Para Follmann, a carreira está só começando. Cheio de intenções positivas, o ex-goleiro se emociona ao citar seus planos futuros dentro da Chapecoense:
— Primeiro, eu pretendo encerrar minha recuperação no clube. A partir daí, quero focar no meu novo cargo de embaixador e, ao mesmo tempo, aprender coisas novas. No futuro, eu quero ser gestor, então preciso aproveitar esse tempo para viver o dia a dia do clube. Pretendo fazer cursos de gestão e me preparar, aproveitar o espaço que a Chapecoense está me dando para me preparar.
Pensando alto, Follmann afirma que quer ser dirigente:
— Futuramente, quero ser dirigente. Serei embaixador do clube agora, mas pretendo ser um dirigente e viver no meio do futebol.
Fonte: R7