A União Europeia (UE) ofereceu hoje (4) mais fundos à Itália para ajudá-la a lidar com a chegada de imigrantes e refugiados pelo Mar Mediterrâneo e advertiu que as organizações privadas de resgate que operam em frente às costas da Líbia deveriam revisar suas operações para evitar estimular as pessoas a tentar a perigosa travessia.
A Comissão Europeia (CE) anunciou a liberação de 35 milhões de euros adicionais para Roma, em resposta ao pedido de ajuda para repartir a carga dos milhares de imigrantes que chegam às costas italianas.
A CE anunciou um plano de ação para pôr em marcha medidas “imediatas” que ajudem a reduzir drasticamente a chegada de imigrantes à Itália pelo Mediterrâneo central, uma proposta que será discutida nas próximas quinta e sexta-feiras em uma reunião dos ministros do Interior da UE na Estônia.
Esta terça, a CE urgiu a Itália a intensificar os retornos dos imigrantes que não têm direito a permanecer em território europeu, aplicando procedimentos acelerados.
Entre outras ações, Bruxelas se comprometeu a ajudar a Itália a elaborar um código de conduta para as ONGs que atuam no auxílio aos imigrantes, algo que Roma havia reclamado depois que estas organizações foram acusadas de estimular a imigração com sua presença e incluso de colaborar com os traficantes de pessoas.
O governo italiano chegou a pedir nas últimas semanas que outros países, como Malta, França e Espanha, abram seus portos como sinal de solidariedade.
Fonte: Agência Télam