A implantação de um projeto social de assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar foi discutida nesta terça-feira, 18, na sede do Ministério Público de Parintins. A iniciativa é da Promotora de Justiça, Marina Maciel, e visa a evitar a revitimização e quebra do ciclo de violência de gênero, bem como a implantação do Programa de Recuperação e Reeducação do Agressor.
O projeto será lançado dia 31 de março com cursos profissionalizantes ofertados pelo Serviço Nacional do Comércio (Senac), voltados para a preparação ao Festival Folclórico e Rodas de Conversa.
A Prefeitura de Parintins é parceira do projeto por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social Trabalho e Habitação (SEMASTH) com o Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS), representada no encontro pela coordenadora Fátima David e a gerente da proteção especial básica, Patrícia Pantoja.
“Um encontro muito produtivo. Estamos preparando esse projeto promissor, revolucionário que irá auxiliar as mulheres vítimas a saírem desse ciclo da violência doméstica e familiar”, acredita a promotora Marina Maciel.
A gerente do SENAC, Joyce Viana, considera positivo o projeto que terá a parceria da iniciativa privada. “O Senac faz parte dessa rede de apoio às mulheres. Teremos resultados positivos, qualificando a mulher e toda sua família”, ressalta.
A delegada Marna de Miranda, parabenizou a promotora pelo projeto. “Era uma carência que o nosso município tinha de oferecer esses cursos. Temos uma rede de apoio muito forte às mulheres com o CREAS, Conselho da Mulher e Ministério Público. O projeto vem fortalecer esse espaço das mulheres”, destacou a delegada.
Fazem parte do projeto SENAC/Parintins (Centro de Formação Profissional Matheus Penna Ribeiro), a Prefeitura de Parintins (Centro de Referência Especializada da Assistência Social -CREAS), Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), Delegacia Especializada de Polícia Especializada de Parintins, Ronda Maria da Penha da Polícia Militar do Amazonas (RMP-PMAM) e Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM).
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