A violência na Amazônia Legal preocupa devido a suas taxas de mortes violentas serem 41,5% maiores que a média nacional, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Embora tenha havido uma redução de 6,2% nos últimos anos, os índices continuam alarmantes. O deputado estadual Comandante Dan destacou que o controle das fronteiras é crucial para conter a criminalidade na região.
Criminalidade transnacional desafia a segurança pública
O aumento de 46% na presença de facções criminosas na Amazônia reflete o impacto da proximidade com os principais produtores de cocaína: Colômbia, Bolívia e Peru. Mais de 260 municípios amazônicos já sofrem com a atuação do crime organizado. Para o deputado, uma ação coordenada entre as esferas federal e estadual é necessária para monitorar os 13 mil quilômetros de fronteira da Amazônia.
Dados alarmantes no Amazonas e região
Entre 2021 e 2023, o Amazonas registrou 4.608 mortes violentas intencionais, ficando atrás apenas do Pará e do Maranhão. Entretanto, na taxa por 100 mil habitantes, o Estado ocupa a segunda posição na Amazônia Legal. Municípios como Iranduba, Rio Preto da Eva e Tabatinga estão entre os mais afetados, reforçando a necessidade de estratégias eficazes de segurança.
Soluções exigem esforços integrados
A vasta extensão territorial e a baixa densidade populacional tornam o Amazonas vulnerável ao crime organizado. Para Comandante Dan, apenas um esforço conjunto entre os governos federal, estadual e municipal será capaz de frear o avanço do poder paralelo. Medidas como patrulhamento ostensivo e tecnologia de monitoramento são urgentes para proteger a região e seus moradores.
Foto: Assessoria de Comunicação