O lançamento do projeto ‘Letramentos de (Re)Existência’ visa fomentar a inclusão social e a cidadania no sistema prisional do Amazonas. A iniciativa utiliza práticas de leitura e escrita para estimular a reflexão crítica e valorizar os Direitos Humanos. O evento de lançamento ocorreu no Centro de Detenção Provisória de Manaus 2 (CDPM 2), com a presença de autoridades que destacaram o papel transformador da educação.
Educação como ferramenta de transformação
A presidente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF/TJAM), desembargadora Luiza Cristina, ressaltou a relevância do projeto. Para ela, a leitura e a escrita representam instrumentos de transformação social e ressignificação de vidas. Para o secretário da Seap, coronel Paulo Cesar, a educação ajuda os reeducandos a reconstruírem suas trajetórias.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A colaboração fortalece o compromisso de promover um futuro mais justo e igualitário.
Atividades voltadas para a inclusão social
As ações do projeto incluem oficinas de leitura e escrita, rodas de conversa e debates. Essas atividades são essenciais para formar mediadores de leitura dentro do sistema prisional. A coordenadora do Projeto L.E.R., Elaine Andreatta, destacou que cada livro lido ou texto escrito contribui para mudar realidades e abrir novas possibilidades.
A união de esforços entre as instituições é vista como um marco para a promoção da cidadania e reintegração dos reeducandos. Reforça a importância de um sistema prisional focado na educação e nos Direitos Humanos.
Com iniciativas como o “Letramentos de (Re)Existência”, o sistema prisional do Amazonas avança na busca por reintegração e justiça social. A educação, utilizada como ferramenta principal, promove a inclusão e oferece novos horizontes para aqueles que cumprem pena.
Fotos: Divulgação/Seap
