A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deflagrou, nos últimos dias, a operação Alvo Certo, que resultou na prisão de 28 pessoas envolvidas em crimes graves. A ação, focada no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, abrangeu ainda outros estados, como Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. O principal objetivo da operação foi cumprir mandados de prisão por crimes como homicídios, tráfico de drogas, roubo e organização criminosa.
Prisões em diversos estados
A operação resultou em 24 prisões em Manaus, e a polícia realizou quatro prisões em estados distantes, com apoio das polícias locais. Os crimes cometidos pelos presos envolvem, além de homicídios, tráfico de drogas, latrocínio, porte ilegal de armas e violência doméstica. O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, destacou o sucesso da ação, que visou dar efetividade ao cumprimento de mandados em um curto período.
Homicídios e organizações criminosas como foco
A operação teve como um dos focos principais os homicídios, especialmente aqueles relacionados a organizações criminosas que atuam na região. Bruno Fraga ressaltou que, em 2024, o número de prisões realizadas pela PC-AM dobrou em comparação ao ano anterior, o que reflete um trabalho intensificado no combate à violência. De acordo com o delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, a redução de homicídios no Amazonas chegou a 40%, com resultados positivos também em crimes como roubos.
Casos de destaque
A operação também marcou a prisão de indivíduos com histórico de crimes graves. Entre os detidos, estão um homem condenado por homicídio, após assassinar um frentista em 2002, e uma mulher envolvida no latrocínio do promotor de justiça aposentado Paulo Cardoso de Carvalho, ocorrido em 2017. Essas prisões reforçam o impacto da operação na retirada de criminosos perigosos de circulação.
A operação Alvo Certo é mais uma ação de sucesso da Polícia Civil do Amazonas, que continua a combater a criminalidade no estado. A PC-AM reforça que a população pode colaborar com denúncias através dos números (92) 3667-7727 (WhatsApp) e 181. O sigilo é garantido.
Fotos: Erlon Rodrigues/PC-AM
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