Babaçu: Alternativa de Desenvolvimento Sustentável para o Interior do Amazonas

Na segunda-feira (2/12), a Aleam apresentou relatório sobre o babaçu como alternativa econômica para o interior. O evento, promovido por Sinésio Campos, destacou a palmeira como solução sustentável, gerando emprego e renda. Também ocorreu a II Exposição de Produtos da Cadeia Agroextrativista do Babaçu no Amazonas, com a presença de especialistas e produtores.

O Relatório da Comissão Especial sobre o Projeto Babaçu no Amazonas, com mais de 500 páginas, é resultado do trabalho entre Sinésio Campos, Sebrae, Conab e OCB/AM. O projeto busca impulsionar a produção e consumo de produtos derivados do babaçu, presente nas bacias do Massauari, Andirá e Ariaú. Estima-se que o Estado tenha mais de 20 milhões de hectares de babaçu, com grande concentração de árvores produtivas.

O Babaçu e seu Potencial Econômico

A palmeira de babaçu se destaca pela versatilidade de seu aproveitamento integral. Cada hectare de babaçu contém em média 189 plantas, que podem produzir até 600 frutos, totalizando um enorme potencial produtivo. A iniciativa busca valorizar a cadeia agroextrativista local e fortalecer a economia do interior do Amazonas.

Uma Resposta aos Desafios Ambientais e Sociais

Sinésio Campos destacou que o babaçu é uma oportunidade econômica e uma resposta aos desafios ambientais e sociais das comunidades rurais. Segundo ele, o manejo sustentável da palmeira pode transformar realidades, gerando emprego digno e promovendo uma nova matriz econômica para o Amazonas. A recente criação da Política Estadual de Incentivo à Produção e Consumo de Babaçu (Lei nº 7.176) solidifica esse compromisso.

O projeto de implementação do babaçu no Amazonas é uma importante ação para consolidar o Estado como um polo de inovação na produção de derivados dessa palmeira. O sucesso dessa iniciativa pode gerar resultados significativos para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social de milhares de famílias rurais.

Foto: Paulo Moura