O Ministério Público do Amazonas, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), lançou a Operação Joeira em Manaus e Boca do Acre. A ação, realizada nesta quarta-feira (13), investiga uma associação criminosa envolvendo policiais militares, um policial civil e outros indivíduos. A palavra-chave da operação é combater a corrupção, com mandados de prisão e medidas assecuratórias que totalizam mais de R$ 1 milhão, visando reparar prejuízos ao Estado e à população.
Medidas assecuratórias de R$ 1 milhão
A operação do Gaeco teve como foco desmantelar uma rede criminosa que inclui autoridades de segurança pública. As investigações indicam a prática de crimes como peculato, furto qualificado, falsidade ideológica, corrupção passiva e associação criminosa. Com a concessão de medidas assecuratórias, o Ministério Público busca garantir a reparação dos danos causados pelas atividades ilícitas, que incluem desvio de recursos e uso indevido de estrutura pública.
Bens de luxo e entorpecentes apreendidos
Durante a operação, os agentes do Gaeco apreenderam mais de R$ 30 mil, bens de luxo e materiais suspeitos de conter substâncias entorpecentes. As buscas ocorreram em condomínios de alto padrão em Manaus, ressaltando o nível de organização da rede criminosa. A operação contou com apoio das Polícias Civil e Militar, que forneceram a infraestrutura necessária para as buscas e apreensões.
Compromisso com a integridade das instituições
A Operação Joeira reforça o compromisso do Ministério Público em combater a corrupção no Amazonas. Ao desarticular uma associação criminosa que atuava dentro das próprias instituições de segurança, o Gaeco visa restaurar a confiança pública e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça. As investigações seguem em andamento, com novas diligências e a expectativa de responsabilização integral dos envolvidos.
Foto: MPAM
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