Semana Lixo Zero promove reaproveitamento de resíduos no AM

A Semana Lixo Zero, promovida pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), busca incentivar o reaproveitamento de resíduos sólidos e aumentar a conscientização ambiental entre servidores e sociedade. A iniciativa, criada pelo deputado estadual Roberto Cidade, segue a Lei nº 5.414/2021, que inclui a campanha no calendário socioambiental do estado. Com esse projeto, espera-se inspirar práticas mais sustentáveis e o descarte correto de resíduos para reduzir os impactos ambientais e fomentar a economia circular.

Conscientização sobre o descarte correto de resíduos

A campanha “Semana Lixo Zero” na Aleam incentiva atitudes sustentáveis entre os servidores e a população. Por meio de palestras e atividades, a iniciativa ressalta a importância de políticas públicas voltadas à gestão de resíduos sólidos. Um exemplo disso foi a doação de tampas plásticas, coletadas durante o ano através do programa “Tampinha Legal”, ao Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas do Amazonas (Gamma). Com as tampinhas, o Gamma gera recursos para apoiar mulheres atendidas pela instituição, transformando resíduos em solidariedade e inclusão social.

Economia circular e sustentabilidade

A Semana Lixo Zero também destaca a economia circular, um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável. A reutilização de materiais e a criação de oportunidades de trabalho no setor de resíduos sólidos são algumas das ações que promovem a sustentabilidade e a equidade social. O deputado Roberto Cidade enfatiza que é crucial que a população se conscientize sobre o descarte correto de resíduos e adote práticas sustentáveis no dia a dia. O incentivo ao reaproveitamento, especialmente entre os mais jovens, reforça o compromisso da Aleam com um futuro mais sustentável.

A campanha Lixo Zero já acontece em mais de 200 cidades no Brasil, unindo a sociedade para enfrentar o desafio do desperdício e da poluição. Dados do Ambientebrasil mostram a urgência de iniciativas como essa: materiais como o plástico levam até 450 anos para se decompor, enquanto o vidro permanece no meio ambiente por um período indefinido.

Foto: Rodrigo Brelaz

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