A identificação de corpos por meio de impressões digitais ajudou o Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM) a reconhecer 420 corpos entre janeiro e setembro de 2024. O método necropapiloscópico se mostrou essencial em casos de vítimas de mortes violentas, acidentes e desastres, onde a identificação é mais desafiadora.
Coleta de impressões digitais
O procedimento consiste em coletar as impressões digitais da pessoa falecida e compará-las com documentos fornecidos por familiares, como a Carteira de Identidade (CIN). Segundo Sérgio Machado, diretor do IML, os profissionais utilizam um produto químico nas digitais para preencher uma ficha de necropapiloscopia. Depois de escaneada, essa ficha vai para o Instituto de Identificação, onde os peritos realizam o cruzamento de dados com o banco biométrico.
Importância do procedimento
O diretor do IIACM, Mahatma Porto, reforçou a importância desse método, destacando que, em casos de desconhecidos, o sistema biométrico automatizado realiza buscas no banco de dados para encontrar correspondências. O método tem se mostrado eficaz em situações onde não há informações suficientes sobre a vítima. Por ser único para cada indivíduo, o uso das impressões digitais torna a identificação precisa.
O trabalho integrado entre os órgãos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas tem permitido que esse processo ocorra de forma rápida e eficiente, proporcionando um alívio para as famílias e contribuindo para a resolução de investigações.
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Fotos: Victor levy/SSP-AM