A liberação do X ocorreu após cerca de 40 dias de bloqueio no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o retorno da plataforma nessa terça-feira (8). A decisão surgiu pela reativação da representação legal da rede social no país e pelo pagamento de multas acumuladas que somam R$ 28,6 milhões.
Motivos do bloqueio
O bloqueio começou em 30 de setembro, depois que a empresa fechou seu escritório no Brasil. A falta de um representante legal levou o STF a tomar essa decisão. Além disso, a plataforma enfrentou multas por desobedecer ordens para remover perfis de usuários investigados por disseminar mensagens antidemocráticas. O proprietário do X, Elon Musk, anunciou o fechamento da sede após a aplicação das multas.
Desenvolvimentos recentes
Nos dias seguintes, o ministro Moraes impôs diversas multas e exigiu o cumprimento de determinações legais. Em 18 de setembro, a plataforma fez uma atualização na hospedagem, permitindo que alguns usuários acessassem a rede social. No entanto, essa atualização resultou em mais multas. Em 20 de setembro, o X finalmente apresentou a advogada Rachel Villa Nova como sua representante legal, cumprindo uma exigência do STF.
O desbloqueio
Após a regularização da situação, o X pediu ao STF a reabertura da plataforma. Depois de algumas complicações envolvendo o pagamento de multas, a transferência do valor correto ocorreu no dia 7 de outubro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer favorável ao desbloqueio e, assim, Moraes autorizou a liberação da rede social. A Anatel recebeu instruções para efetivar a medida em até 24 horas.
A liberação do X representa um marco importante para usuários da plataforma no Brasil. Com a normalização da situação, a rede social deve voltar a funcionar plenamente, permitindo que milhões de usuários acessem suas funcionalidades e interajam.
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