Previsões de inflação e PIB para 2024 permanecem estáveis, com expectativa de crescimento de 3%.
Mercado mantém previsões para inflação e PIB em 2024
O mercado financeiro manteve estáveis suas previsões para os principais indicadores econômicos em 2024, conforme o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC). A expectativa para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), permaneceu em 4,37%, enquanto o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) continua projetado em 3%.
Inflação e previsões de crescimento econômico
As estimativas para o crescimento da economia brasileira, baseadas nas pesquisas com economistas, mostram otimismo moderado. Em 2024, espera-se que o PIB avance 3%, impulsionado principalmente pelo bom desempenho do segundo trimestre deste ano, quando houve um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior. Para 2025 e 2026, o mercado projeta crescimento estável em torno de 2% ao ano.
Dólar e inflação se mantêm estáveis
Além da previsão para o PIB, a cotação do dólar também permanece estável, com expectativa de fechar 2024 em R$ 5,40. O IPCA, que mede a inflação, deve encerrar o ano em 4,37%, segundo as previsões do Focus. Para 2025, o cenário de inflação é mais otimista, com uma estimativa de 3,97%, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Taxa Selic e controle inflacionário
O Banco Central mantém a Selic como principal ferramenta para controle da inflação. Atualmente em 10,75% ao ano, a expectativa é que a taxa de juros básica permaneça elevada para conter a alta de preços. No entanto, o mercado prevê uma queda gradual nos próximos anos, com a Selic encerrando 2025 em 10,75% e chegando a 9% ao ano até 2027.
Os ajustes na política monetária devem continuar influenciando diretamente o crédito e o consumo no país, impactando o crescimento econômico.
Com previsões econômicas estáveis e um cenário de controle gradual da inflação, o Brasil segue otimista quanto ao crescimento econômico para os próximos anos, embora enfrente desafios em relação à alta dos juros e à cotação do dólar.
Fonte: Agência Brasil