Desemprego no Brasil cai para 6,6% em agosto de 2024

Desemprego no Brasil cai para 6,6% em agosto, atingindo o menor nível desde 2012.


Taxa de desemprego atinge menor nível desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a menor taxa para o período desde o início da série histórica em 2012. O total de trabalhadores no país alcançou um recorde de 102,5 milhões, resultado que reflete o crescimento contínuo no mercado de trabalho.

Comparação com períodos anteriores

No trimestre encerrado em maio de 2024, a taxa de desemprego era de 7,1%, enquanto em agosto de 2023, ela estava em 7,8%. Esses números indicam uma queda significativa no número de desocupados, que agora somam 7,3 milhões de pessoas, o menor patamar desde janeiro de 2015. Em relação ao trimestre anterior, houve uma redução de 6,5% no contingente de desocupados, o que corresponde a 502 mil pessoas a menos sem trabalho.

Demanda crescente no mercado de trabalho

O total de trabalhadores empregados atingiu 102,5 milhões, marcando um novo recorde no Brasil. O aumento da demanda por trabalhadores foi impulsionado por diversos setores econômicos, conforme afirmou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE. Em comparação com o trimestre anterior, o país registrou mais 1,2 milhão de empregos, um crescimento de 1,2%. Em relação ao mesmo período de 2023, o aumento foi de 2,9%, com 2,9 milhões de trabalhadores a mais.

Impacto econômico positivo

A queda do desemprego no Brasil indica uma recuperação econômica, especialmente nos setores de comércio e serviços, que absorveram grande parte da mão de obra. A coordenadora da pesquisa destacou que essa expansão reflete uma maior demanda por trabalhadores em várias atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para níveis próximos aos observados em 2013, quando o desemprego também era historicamente baixo.

Perspectivas para o futuro

O mercado de trabalho brasileiro segue em ritmo de recuperação, com expectativas de que a taxa de desemprego continue caindo até o final de 2024. Com o aumento de contratações, a economia mostra sinais de fortalecimento, o que pode impactar positivamente o poder de compra das famílias e o crescimento de setores como o comércio.

 

 

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