Iniciativa reforça empenho do MPAM de aproximar o órgão da sociedade na promoção dos direitos do cidadão
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), promoverá mais uma etapa do projeto “MP nas Escolas”, desta vez com a palestra “Bullying e cyberbullying”, sob o comando das promotoras de Justiça Marcelle Arruda e Márcia Cristina Oliveira. A atividade ocorrerá na próxima quinta-feira (18/07), no Colégio Santa Doroteia, localizado no Centro, zona Centro-Sul de Manaus, com alunos de ensino fundamental e médio.
A ideia da dupla de promotoras de Justiça é alimentar a rede de proteção às crianças e adolescentes por meio da conscientização do uso de ferramentas digitais, como forma de prevenção, integrando o MPAM como agente nesse processo.
“O projeto se apresenta nas escolas como uma via de mão dupla: fazer-se conhecer e conhecer as escolas em suas boas práticas e em suas angústias e desafios. Assim, os temas bullying e cyberbullying, que serão abordados pelas colegas, as doutoras Márcia Cristina Oliveira e Marcelle Arruda, interconectam o MPAM e o sistema educativo no desafio de encontrar soluções conjuntas”, comentou o promotor de Justiça João Gaspar Rodrigues, chefe do Ceaf.
De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em março de 2024, um a cada seis adolescentes, de 11 a 15 anos, sofrem bullying ou cyberbullying no ambiente escolar, resultando em ambientes de insegurança digital, falta de empatia e exclusão social.
A atuação do MPAM segue as diretrizes da Comissão da Infância, Juventude e Educação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que estabelece ações de prevenção, resposta e repressão à violência escolar, além de intervenções pedagógicas como instrumento para a cultura da paz nas escolas.
Sobre o projeto
O projeto “MP nas Escolas” tem como objetivos principais: conhecer escolas, estudantes, professores e gestores, seus desafios e anseios; aproximar o MPAM desse público, inspirando jovens a serem futuros promotores e promotoras de Justiça; e criar e manter mais um canal de diálogo com a sociedade.
Fonte: MPAM
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