Projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo realiza espetáculo e oficina de dança gratuitos

Segunda apresentação do espetáculo “Um cortejo de Acalanto” acontece neste sábado (15/06)

“Um Cortejo de Acalanto” tem mais uma apresentação neste sábado (15/06), às 17h, na Praça Guanabara, entre as ruas Travessa Marselha e Guanabara, bairro Santa Luzia, zona sul de Manaus. No domingo (16/06), será realizada a oficina gratuita de dança, às 16h, na Escola Municipal José Tavares, localizada ao lado da praça onde foi apresentado o espetáculo.

O projeto “Um Cortejo de Acalanto” consiste em um espetáculo de dança que está sendo apresentado durante o mês de junho, ocupando praças e quadras públicas das zonas leste e sul de Manaus, com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Neste período, serão oferecidas oficinas gratuitas e abertas ao público.

Para a participação nas oficinas, serão distribuídas 15 senhas logo após o término dos respectivos espetáculos e mais 15 no local da oficina 30 minutos antes do início da atividade. A participação é totalmente gratuita.

A obra busca provocar reflexões acerca das relações pessoais estabelecidas, os afetos e o cuidado com as outras pessoas, e convida o público a desacelerar e se deixar envolver pela dinâmica dos estímulos provocados pelos artistas, como toques, movimentos e abraços.

O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), executada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A LPG  representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural do Brasil e destina verba para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional.

Objetivo

Para a produtora executiva do projeto, Tainá Andes, chamar a atenção do público para a importância das trocas e do acolhimento se torna latente diante do contexto conturbado que a sociedade está inserida, dentro dos aspectos políticos, ambientais e sociais, além de um cenário pós-pandêmico.

“O projeto traz como impacto positivo a possibilidade de aproximação com o público ali presente, envolvendo-o na cena construída. Por acontecer em um espaço público e aberto, consegue alcançar pessoas que estejam de passagem por ali, tendo em vista que muitas vezes essas informações só chegam em determinados núcleos que já acessam e consomem esse tipo de trabalho artístico”, declarou Tainá.

“Estrear uma obra como essa no Colônia Antônio Aleixo, por exemplo, é sem dúvidas uma resistência nossa em busca de continuar descentralizando a arte e, nesse caso, potencializar o acolhimento nesse bairro histórico de Manaus, que foi fundado sob a crítica exclusão de pessoas diagnosticadas com hanseníase”, pontuou a produtora.

Fotos: Divulgação/Secretaria de Cultura e Economia Criativa