O complexo é uma das mais belas obras realizadas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil Neste sábado (09/03) a Arena da Amazônia completa uma década em operação e se consolida como uma referência na realização de megaespectáculos esportivos, musicais e culturais regionais, nacionais e internacionais.
O estádio foi construído em forma de um “cesto indígena”, a estrutura metálica que reproduz o formato foi fabricada na Espanha por uma empresa de Portugal e trazida de navio. Uma logística complexa de transporte e de montagem que contou com grandes guindastes, mas que funcionou perfeitamente. Suas cadeiras têm as cores das frutas da região e dão um colorido todo especial.
Graças à escolha de Manaus com cidade-sede, o Amazonas foi interligado ao Sistema Nacional de Energia através do Linhão de Tucuruí. Que trouxe também, internet de alta velocidade por fibra óptica. Exigências que foram atendidas pelo Governo Federal e que beneficiaram toda a cidade.
Foto: Chico Batata
Além de bela, a Arena da Amazônia é uma construção moderna. Foi a primeira edificação do Amazonas a obter a certificação Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo Green Building Council para construções verdes em virtude do projeto atender as exigências ambientais desde a etapa de demolição do antigo Estádio Vivaldo Lima, quando foram reaproveitados 95% dos materiais.
O planejamento rigoroso permitiu o preenchimento de todos os requisitos da Federação Internacional de Futebol (FIFA), garantindo a realização de jogos da Copa do Mundo de 2014 em Manaus. A arena sediou 4 jogos da fase eliminatória entre as seleções da Croácia x Camarões, Inglaterra x Itália, Honduras x Suíça e Estados Unidos x Portugal. Todos de casa cheia, muita festa e com total segurança.
Além disso, dois anos depois, a estrutura inspirada nas formas da Floresta Amazônica, com aproveitamento da água da chuva e plena utilização da luz solar para baixar os custos de manutenção, foi aprovada pelo Comitê de Olímpico Internacional (COI), servindo de palco para jogos das Olimpíadas de 2016.
A escolha da cidade de Manaus como uma das cidades-sede da Copa de 2014 gerou muita polêmica com declarações de que o Amazonas não tinha tradição futebolística, que a construção não teria utilidade após os jogos, entre outras.
Hoje, ao completar 10 anos de história, percebemos a visão que o então governador Eduardo Braga tinha sobre o legado que estaria deixando para o povo amazonense.
A Arena da Amazônia ao longo desses anos tem sido palco dos maiores eventos e se tornou destino certo na turnê de grandes artistas internacionas como: o show épico da banda Guns N’ Roses (2022) com mais de 40 mil espectadores; o Monster Tour que trouxe as bandas Scorpions, Kiss e Sepultura (2023), em outubro de 2023 foi palco do megashow do DJ brasileiro Alok. Um espetáculo de nível internacional que apresentou uma inovação tecnológica pela primeira vez na região Norte, no maior Halloween do Brasil: 300 drones trazidos diretamente de Dubai que fizeram um show no ar.
No esporte, o duelo entre Flamengo x Audax, partida de abertura do Campeonato Carioca de 2024, registrou a maior renda da história na Arena da Amazônia, mais de R$ 6 milhões. Já o maior público foi registrado na partida de um time local Manaus x Brusque (2019) que chegou a 44.896 torcedores. O segundo maior público também foi registrado com um time da casa: Amazonas x Botafogo-PB (2023), jogo que garantiu o acesso da equipe amazonense para a série B do Brasileirão. As atuações dos times locais e a participação de suas torcidas demonstram que o pensamento de que o Amazonas não tinha tradição no futebol estava completamente enganado.
Diversas atrações nacionais já se apresentaram na Arena da Amazônia, como: Ivete Sangalo, Jorge & Matheus, Marília Mendonça, Exaltasamba, Só Pra Contrariar (SPC), Raça Negra, Calcinha Preta, a banda Detonautas, Wesley Safadão, Gustavo Lima e Pablo do Arrocha e tantos outros.
O CarnaBoi, evento regional que reúne as tradições dos bois Garantido e Caprichoso, de Parintins também faz sucesso na Arena.
Por tudo isso, não podemos deixar de constatar a visão de futuro que o senador Eduardo Braga teve. Hoje, ninguém duvida do potencial econômico, cultural e esportivo da Arena da Amazônia.
Hoje, ela é muito mais que um cartão postal. A Arena da Amazônia é uma prova de que o Amazonas e o norte do Brasil têm tudo para ser palco dos maiores eventos esportivos e culturais do Brasil e do mundo.
Fonte: Assessoria Antônio Lopes
Foto: Chico Batata