Banda de carnaval ‘Maria Vem com as Outras’ chega à sua 12ª edição combatendo a violência contra as mulheres

Iniciativa tem o apoio do Governo do Amazonas

Com o tema “Violência e misoginia não combinam com folia”, a 12ª edição da “Banda Maria Vem com as Outras“ reuniu centenas de pessoas no Largo de São Sebastião, no centro de Manaus, nesta quinta-feira (08/02). O evento foi realizado pelo Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (Cedim), com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).

A iniciativa busca conscientizar a população sobre a violência de gênero, por meio de abordagens e a marchinha temática, usando da ação para reforçar os canais de denúncia para as mulheres em situação de violência. 

O evento contou com a presença de representantes do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) e Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), além de demais órgãos e movimentos sociais da rede de proteção da mulher no Amazonas.

Para a secretária titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, é importante utilizar períodos de festividades como o Carnaval para conscientizar a população sobre os direitos das mulheres.

“Mais uma edição da banda e é com muito orgulho que a Sejusc está aqui presente tendo uma secretaria executiva de políticas para as mulheres, então é de grande importância dizer que o lugar de mulher é onde ela quiser. A Sejusc está com ações e abordagens pedagógicas, temos um grupo de assistentes sociais, psicólogos que trabalham na garantia do direito de toda a população feminina, justamente no período do Carnaval contra qualquer tipo de violência”, enfatizou a secretária.

A banda “Maria Vem com as Outras” surgiu no Carnaval de 2010, com o objetivo de mobilizar mulheres contra a violência doméstica, uma das principais pautas do Cedim ao longo dos anos. Conforme Dora Brasil, presidenta do conselho, a iniciativa enfatiza e educa sobre o combate à violência, por meio da parceria com o Estado. 

“É super importante a realização dessa banda, porque ela dá visibilidade para um tipo de violência específico que a mulher está exposta no período carnavalesco. Mas a gente segue firme nessa luta, de combate à violência contra a mulher e com o apoio do Governo do Estado, por meio da Sejusc”, comenta a presidente.  

Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc