Mais de 10 socioeducandos participam das atividades
Socioeducandos das unidades Dagmar Feitoza e Senador Raimundo Parente realizaram, nesta segunda-feira (11/12), uma visita técnica no Instituto Cultural Brasil Estado Unidos (Icbeu). Este foi o segundo exercício promovido pela iniciativa entre a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), que busca ampliar o conhecimento dos jovens em áreas da tecnologia.
Ao todo, 11 jovens, com idades entre 12 e 21 anos, participaram das atividades interativas e educativas, que visam estimular a colaboração e a concentração, além de promover a integração dos socioeducandos em um ambiente educativo.
Durante a visita, a equipe profissional do Icbeu instruiu os socioeducandos na montagem de figuras tecnológicas e na programação de drones. Cláudia Malheiros, gestora da Divisão de Tecnologia Educacional do instituto, destaca a importância dessas interações para despertar o interesse dos jovens pela tecnologia.
“A proposta dessas atividades é introduzir a tecnologia de forma lúdica, fácil e dinâmica para aqueles que nunca tiveram experiência com programação. Este é o primeiro passo para despertar o desejo de continuar nessa área, que é crucial, necessária e possui um vasto mercado de trabalho”, enfatiza a gestora.
Além disso, os participantes aprenderam sobre métodos e habilidades relacionados à programação e desenvolvimento computacional, explorando a biblioteca, o laboratório de tecnologia e o estúdio maker durante a visita.
Parceria
Na última semana de novembro, a equipe do Icbeu esteve presente nas unidades socioeducativas Dagmar Feitoza e Senador Raimundo Parente, conduzindo oficinas mecânicas focadas na criação de tecnologia.
Durante a atividade, os participantes receberam instruções de professores do Icbeu, trabalhando em grupo para montar robôs e desenvolver projetos tecnológicos. Ao término do projeto, os participantes foram certificados e participaram de uma roda de conversa, compartilhando seus aprendizados e manifestando interesse em mais atividades de robótica.
Rosalina Lôbo, secretária executiva de Direitos da Criança e do Adolescente, destaca que essas atividades auxiliam os jovens no desenvolvimento de habilidades aplicáveis em ambientes escolares, acadêmicos e profissionais. A ressocialização é preconizada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Essas ações são valiosas para que os adolescentes compreendam que podem utilizar a criatividade para realizar projetos significativos. Isso inclui o desenvolvimento da criatividade e a preparação para desafios futuros, proporcionando oportunidades no mercado de trabalho relacionadas à tecnologia e promovendo habilidades voltadas à ciência da computação”, enfatiza a secretária.
Ressocialização
Um dos socioeducandos, de 18 anos, viu na oficina um meio de ter outras atividades dentro do Centro Socioeducativo. Além das atividades voltadas ao lazer, educação e esporte, hoje ele ampliou os conhecimentos em robótica.
“Eu aprendi a montar um robô, uma experiência que nunca tive, foi muito legal. O professor foi maravilhoso, ensinou a gente superbem. Foi bom esse trabalho em grupo, aprender com os meus colegas. A minha parte preferida foi quando o robô ligou e eu vi o resultado do nosso trabalho”, conta o socioeducando.
Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc