Tráfego de caminhões do PIM fica mais seguro com a entrega do 1º trecho do Rapidão Rodoanel Metropolitano

A primeira etapa da obra foi entregue pelo governador Wilson Lima no dia 23 de outubro

A fluidez e segurança do tráfego de caminhões e demais veículos de cargas oriundos do Polo Industrial de Manaus (PIM) para o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e às rodovias AM-010 e BR-174 estão entre os principais benefícios do primeiro trecho da construção do Rapidão Rodoanel Metropolitano de Manaus.

A primeira etapa do Rapidão foi entregue pelo governador Wilson Lima, na segunda-feira (23/10). Dividido em três etapas, o projeto totaliza 37,8 quilômetros de vias rápidas e modernas, que vão interligar as zonas, leste, norte e oeste da cidade.

O secretário de estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Serafim Corrêa, enfatizou a importância da obra para a fluidez do trânsito no transporte de cargas que vêm do Distrito Industrial.

“Teremos uma via expressa do Distrito Industrial I para o aeroporto e vice-versa. Isso é muito bom porque alivia o trânsito pelo centro da cidade, as carretas não irão mais trafegar pelas ruas do centro. É claro que isso ficará completo quando os demais trechos estiverem prontos, e que já estão em andamento, mas essa primeira etapa já é um grande avanço”, destacou o secretário.

Essa primeira etapa da obra tem quase nove quilômetros entre o viaduto Lydia Corrêa e o encontro das avenidas do Turismo e Santos Dumont. “O Rodoanel colabora para a economia do estado. Essa região do Tarumã está se expandindo em habitação e negócios, assim como em empreendimentos. E essa iniciativa governamental trouxe melhorias para as pessoas e empresas”, completou o secretário Serafim Corrêa.

No Polo Industrial de Manaus, o novo complexo viário vai permitir uma agilidade maior na entrega dos produtos e, consequentemente, aumento na produtividade. Na zona sul da capital, o gerente de uma fábrica de trigo que produz cerca de 7 toneladas do alimento por mês, já prevê os benefícios no escoamento da produção.

“Dentre esses benefícios, o destaque é o encurtamento de distância entre as zonas da cidade, a fluidez dos veículos e a redução do consumo de combustível”, destacou o gerente geral do Grupo Ocrim, detentor da marca Trigolar, José Cunha.

Etapas em andamento do Rapidão

A segunda etapa inicia na avenida Oitis, no Distrito Industrial II, e vai até à avenida Margarita (onde fica o Museu da Amazônia, Musa). Com 46% de avanço, o corredor viário terá extensão total de 18,3 quilômetros, contemplando duas pistas com três faixas de 3,60 metros cada e passeios laterais.

Ao longo do trecho também estão sendo implantadas 12 baias para paradas de ônibus; dez galerias subterrâneas e três passagens de fauna aéreas; quatro pontes; e uma ciclovia com 5,6 quilômetros de extensão com fluxo em mão dupla, margeando a Reserva Florestal Adolpho Ducke.

Já a terceira etapa, com 10,8 quilômetros de extensão, contemplará a modernização das avenidas José Henriques e Margarita e a interligação das etapas um e dois.

Fotos: Arthur Castro e Mauro Neto.