Programação do Festival de Teatro da Amazônia acontece nesta quinta-feira (12/10), no Teatro Amazonas, Instalação, Buia e Gebes Medeiros
Nesta quinta-feira (12/10), o Festival de Teatro da Amazônia apresenta uma programação com espetáculos para todas as idades com acesso gratuito. As produções vão ocupar o Teatro Amazonas, Teatro da Instalação, Buia Teatro e Gebes Medeiros.
O evento é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura via Ministério da Cultura – Governo Federal: União e Reconstrução, apresentado pelo Nubank e organizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), com apoio da Weg, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e da Prefeitura de Manaus via Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
O roteiro teatral do feriado inicia às 10h, com “Mar Acá”, do Grupo Locômbia Teatro de Andanças, de Roraima, no Teatro Amazonas, pela Mostra Ednelza Sahdo. A classificação é livre.
Com música ao vivo e duração de 50 minutos, a peça trata da transformação cultural sofrida pelos nativos da América do Sul, tem cunho ecológico e valoriza a diversidade. O espetáculo utiliza técnicas de teatro de mímica, máscaras, origami, bonecos e acrobacias.
Às 16h, o Teatro da Instalação, na rua Frei José dos Inocentes, no Centro, recebe “Violento”, de Preto Amparo, Alexandre de Sena, Grazi Medrado e Pablo Bernardo, de Minas Gerais, pela Mostra Jurupari. A classificação é de 16 anos.
A obra conta a trajetória de um jovem negro, exposto aos mais variados tipos de violência. O solo mistura elementos urbanos e ritos de passagem contemporâneos.
Circuito Largo
No Buia Teatro, na rua Dona Libânia, 300, Centro, às 18h, tem a produção “Sacarose”, de Edu Rosa, de São Paulo, pela Mostra Jurupari. A classificação é de 16 anos.
A montagem traça um paralelo entre as memórias históricas da cana-de-açúcar no Brasil e as lembranças pessoais do artista Edu Rosa, referentes aos abusos trabalhistas vividos por seus familiares nos canaviais. O narrador representa a metáfora caricatural de um Brasil que acredita ser uma república progressista enquanto mantém os cultivos de seus velhos hábitos coloniais.
Às 20h, o Grupo Baquetá, do Paraná, leva “Itan e Tal” para o Teatro Amazonas, pela Mostra Jurupari. A classificação é livre.
Em cena, Nati, uma menina preta que adora cantar e brincar, descobre que seu nome ao contrário é Itan e inicia uma jornada em busca do significado desta palavra. No caminho, a personagem encontra a sua história afro-indígena numa viagem ao passado e ao futuro.
‘Cabaré Chinelo’ com sessão gratuita
No Teatro Gebes Medeiros, na avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro, tem “Cabaré Chinelo”, do Ateliê 23, do Amazonas. O espetáculo, que é sucesso de bilheteria e crítica desde a estreia, começa às 22h. A classificação é de 18 anos.
A peça apresenta Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Felícia, Laura, Joana, Luiza, Enedina, Sarah, Maria e Gaivota, mulheres que foram vítimas de um grande esquema de tráfico internacional e sexual no início do século XX, no período da Belle Époque em Manaus. A produção, em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, tem base na pesquisa de Narciso Freitas.
FOTOS: Divulgação (Mar Acá e Sacarose), Vivian Gradela (Cabaré Chinelo), Paulo Bernardo (Violento) e Rafael Mederi (Itan e Tal)