O programa, que já retirou 80 mil pessoas de área de risco, é referência para projetos de reassentamento
A experiência do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), com o reassentamento de cerca de 80 mil pessoas de áreas de risco de alagação, será apresentada em evento realizado nesta quinta e sexta-feira (21 a 22/09), em Belém (PA). A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), que executa o Prosamin+, será representada pela subcoordenadora Social, Viviane Dutra.
Com o tema ‘Implementação do Trabalho Social na Região Norte’, o evento, que está sendo realizado na Universidade Federal do Pará (Ufpa), irá promover a troca de experiências entre o Prosamin+ e outros dois programas paraenses de macrodrenagem: o “Bacia da Estrada Nova (Promaben II), de Belém, e o Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), ambos financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Estamos levando para essa apresentação o que temos de diferencial no Prosamin+ que, ao longo de 16 anos, já reassentou mais de 15 mil famílias na área urbana, mas que também executou projeto no interior, a exemplo de Maués e, agora, vamos a Parintins iniciar uma nova experiência”, ressalta Viviane Dutra.
Segundo ela, todas as ferramentas desenvolvidas para o Prosamin+ na área social são bem consolidadas e podem servir de parâmetro para outras experiências. “O que a gente leva de mais significativo é demonstrar as estratégias e as ferramentas desenvolvidas para o Prosamin+, como os já consolidados eixos do Trabalho Técnico Social (TTS) para a execução do reassentamento e as metodologias de trabalho para realização de obras de saneamento. Além disso, as ferramentas de participação comunitária, como a criação de comissões de conciliação e mediação de conflitos”, ressaltou
O encontro vai envolver, além das áreas técnicas dos programas, pesquisadores da Ufpa e das áreas relacionadas ao serviço social, como antropólogos e de outros segmentos de estudo.
FOTOS: Tiago Corrêa / UGPE