O aditivo ao termo de cooperação entre a Prefeitura de Manaus, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Amazonas foi a principal pauta de reunião entre diretores e técnicos das duas instituições, realizada nesta quinta-feira, 20/7.
A reunião foi realizada na sede do Iphan-AM, um casarão histórico na travessa Vivaldo Lima, 13, centro da capital, zona Sul, com a superintendente da autarquia federal, a historiadora Beatriz Calheiro, e o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente, ambos acompanhados de diretores, técnicos e arquitetos.
Os institutos têm um termo de cooperação inédito, que deverá receber aditivo para ampliação do escopo, incluindo ações para reforma e manutenção de igrejas tombadas na capital, onde o Implurb atuará dando suporte para desenvolver os projetos arquitetônicos, que visam a recuperação e revitalização dos bens, e o Iphan-AM fará os editais e a licitação para as obras.
As igrejas são a Nossa Senhora dos Remédios, São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição, a catedral. “Nas tratativas para o termo de cooperação, vamos definir as responsabilidades dos entes e o escopo do trabalho bastante importante para a capital, com participação do Iphan”, adiantou Carlos Valente.
A Arquidiocese de Manaus é parte integrante do processo, tendo recebido emenda parlamentar com os recursos para realização da obra. Junto ao governo do Estado, o Iphan-AM faz levantamentos de projetos e levantamentos técnicos para acelerar o processo para realizar as intervenções.
“Realizamos mais uma etapa desse alinhamento entre Implurb e Iphan, em especial para a cooperação, sobre o aditivo que vai ampliar o escopo de ação entre os órgãos, para que possamos desenvolver os projetos de reforma de três monumentos históricos e religiosos da cidade de Manaus. E o trabalho é integrado, uma vez que o Iphan fará a licitação, que deve ocorrer até o final do ano”, afirmou o engenheiro.
Para Beatriz, o encontro serviu para avançar nos entendimentos conjuntos e objetivos do projeto, com o desempenho das duas equipes, do que está sendo disponibilizado para que se vença as outras fases mais técnicas. Os esforços são para conseguir colocar em prática a reforma, a manutenção e os projetos que as igrejas estão precisando”, disse a superintendente.
Beatriz acrescentou ainda que o termo de cooperação passa a ter um papel ainda mais importante, além da mediação de interesses do Iphan e do Implurb, indo além para projetos comuns, garantindo uma gestão compartilhada de bens e patrimônios. “E com a atualização das ações, muito da nossa convivência técnica pode gerar experiências produtivas, integradas, que podem servir de exemplo para o país”, completou.
Fonte: Implurb
Fotos: João Viana/ Semcom