Suframa e Fundação Universitas fazem visita conjunta e dão continuidade ao processo de transição no CBA

Acompanhado do diretor-executivo da Fundação Universitas, Elias Moraes de Araújo, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, esteve nas instalações do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) nesta sexta-feira (19). Foi a primeira visita oficial dele ao complexo, após a assinatura do decreto de qualificação da Organização Social (OS) que irá gerir a instituição, realizada no último dia 3, em Brasília.

A ação fez parte do processo de transição para a transferência de administração do CBA, que será efetivada totalmente, com a assinatura do contrato de gestão entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços MDIC e a OS, para o cumprimento de metas, objetivos e resultados.
Os dois gestores foram recebidos pelo atual administrador, Fábio Calderaro, e por pesquisadores que atuam diretamente em projetos científicos.
Uma das preocupações da Suframa é fazer com que recursos sejam aplicados em todos os estados de abrangência da Suframa e que o novo CBA possa dar respostas à sociedade, funcionando plenamente nas áreas do bionegócio; escritório de projetos; pesquisa e open lab, ou seja, com infraestrutura laboratorial de ponta para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nos setores da biotecnologia.
Na busca para fazer com que a economia da região ganhe na geração de oportunidades e novos negócios, a expectativa é que o CBA possa absorver, em até dez anos, os mais de 100 mil empregos que hoje são disponibilizados no Polo Industrial de Manaus (PIM). E o agronegócio seria o caminho mais indicado para que isso aconteça.
“A gente tem que correr com a agroindústria para absorver essa mão de obra e transferir a quantidade de empregos em até dez anos. A ideia é que possamos aplicar recursos nesses estados, trabalhar num fortalecimento político e estabelecer essa meta como uma obrigação. A Suframa atuará por fora para garantir os resultados”, enfatizou o superintendente Bosco Saraiva.

Curauá

Uma das áreas de grande relevância do CBA, visitada nesta sexta-feira, é o de Biotecnologia e Vegetal, cuja missão é elaborar protocolos e produção em larga escala de plantas que sejam de interesse comercial ou tenham apelo ambiental. Entre as principais está o Curauá, considerada a fibra mais resistente e com melhores características utilizadas pela indústria.
Apesar da importância e da alta demanda por parte do PIM, a fibra do Curauá ainda não possui produção comercial no estado. O CBA tem trabalhado pela otimização do protocolo de produção em larga escala e montagem de unidade de observação para a produção da fibra em escala maior.
A fibra é utilizada em diferentes segmentos, como setor automobilístico, empresas de telefonia, em revestimento interno de ambiente no setor de construção civil e no campo da tecelagem.

Estrutura

O CBA foi criado em 2002 e está localizado no Distrito Industrial de Manaus, dentro de uma estrutura de 12 mil metros quadrados que inclui 26 laboratórios, um núcleo de produção de extratos, uma planta piloto industrial e uma incubadora de empresas, entre outros equipamentos e instalações.