GT da Reforma Tributária visita Amazonas e reconhece importância da Zona Franca como modelo exitoso de desenvolvimento social

Durante toda essa Sexta-feira (14), membros do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária (GT), estiveram em Manaus para discutir o tema e conhecer o modelo mais existoso de desenvolvimento regional do país. Para o deputado e membro do grupo, Sidney Leite, essa vinda é um gesto de reconhecimento que a reforma precisa garantir o modelo.

“A vinda do Grupo de Trabalho demonstra que o governo está de fato empenhado em ouvir todas as regiões e buscar uma reforma que atenda o coletivo, e a Zona Franca faz parte disso, como o modelo mais exitoso de desenvolvimento regional do país. A indústria é quem agrega e promove o agro, o Comércio e os serviços, então a reforma precisa levar isso em conta e principalmente, as particulares de cada região.”

Reginaldo Lopes (PT-MG), que é coordenador do GT, exaltou o modelo da ZFM e disse que as particularidades do Polo Industrial serão preservadas.

“Entendemos a importância da Zona Franca de Manaus para a região Norte do país, do ponto de vista econômico, social e da sustentabilidade. Sabemos que temos três grandes desafios na reforma, os desafios federativos, setoriais e sociais. Vamos ouvir todos os setores da sociedade para encontrar um texto que não perca as questões regionais”, garantiu o coordenador.

Já Agnaldo Ribeiro (PP-PB), avalia que o país o sistema tributário tem causado a ineficiência do país.

O relator disse ainda que a Reforma precisa acontecer de forma a diminuir as desigualdades e que essa solução precisa surgir da criação de novas linhas e não apenas de manutenção.

“Nós temos que ousar e ir além, O invés de apenas manter o que temos, precisamos criar mais indústrias com um fundo de desenvolvimento regional, que estimule a bioeconomia, que me agrada. O meio ambiente hoje é uma oportunidade para nós inovarmos e que estamos perdendo tempo”, destacou Ribeiro.

Sidney em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa (ALEAM), durante o Seminario da Reforma Administrativa, afirmou que um dos principais desafios do texto é garantir que as regiões não concentrem ainda mais, gerando maior desigualdade entre as regiões.

O parlamentar concluiu sua fala destacando que a beleza e particulare da Amazônia, não torna a região um santuário que não pode haver desenvolvimento sustentável sem sustentabilidade social.