Um certo Movimento Nacional da Resitência Civil (MNRC) está, ingenuamente, convocando o empresariado a uma greve geral. A convocação diz, literalmente, “feche sua empresa, indústria, fábrica e comércio e vamos lutar contra a instalação do comunismo”. De cara, há dois erros de conceito no enunciado do chamamento à tal greve: convida o empresariado a acumular prejuízos em seus negócios – quanta inocência – e tem como motivação barrar a instalação de um comunismo que qualquer um com o mínimo de capacidade intelectual sabe que não existe.
PREJUÍZOS BILIONÁRIOS
O empresariado nacional já está bem ressabiado com os prejuízos bilionários causados pelos poucos dias de bloqueios nas estradas nesta semana. No meio, pergunta-se quem vai pagar a conta. Não por acaso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) – ainda que tardiamente – foi às redes sociais pedir pelo fim dos bloqueios. Falou em direito de ir e vir, mas teme que o prejuízo galopante seja mais um desastre econômico a ser creditado na sua já negativada conta. Parar o País não é solução para nada. É problema. Dos graúdos.
ANTIDEMOCRACIA
Irrita muito os bolsonaristas insurgentes chamar seus ditos protestos de atos golpistas e antidemocráticos. Acontece que as coisas devem ser chamadas pelo seu nome. Pedir intervenção militar por não aceitar o resultado das urnas chama-se pedir um golpe de estado. Os preceitos democráticos rezam que aceitar o resultado de eleições livres é a regra. Daí os atos serem antidemocráticos e inconstitucionais, pois também ferem o que diz a Constituição. É justamente por isso que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, classifica os atos como criminosos. Afinal, não cumprir com os preceitos da Constituição é crime.
DE VOLTA À NORMALIDADE
O próprio governo Bolsonaro está fazendo tudo para que a vida institucional do País volte à normalidade. Já iniciou o processo de transição. Sabe que as mentiras que contou ao longo desses anos – e que são responsáveis pelo delírio coletivo em que se encontram seus seguidores mais ferrenhos – não se sustentam. Também percebeu que ficou isolado – tanto no âmbito nacional quanto no cenário internacional. A ordem é esperar quatro anos, empreendendo esforços para que o bolsonarismo resista até lá.
FATO OU FICÇÃO?
O deputado federal reeleito Silas Câmara (Republicanos) emitiu nota na tarde desta sexta-feira (4) afirmando que confia no Supremo Tribunal Federal (STF) e que acredita em sua absolvição. Silas disse que os ministros saberão distinguir fato de ficção. O deputado está sendo julgado pela Corte Suprema por denúncias de “rachadinha” em seu gabinete feitas há 20 anos. O relator do processo, ministro Luiz Roberto Barroso, votou nesta quinta-feira (3) pela condenação do deputado à pena de cinco anos e três meses de prisão no regime semiaberto.
CONTRA A COVID
Dez pontos de vacinação contra a Covid-19 estarão em funcionamento, das 8h às 12h, em todas as zonas geográficas da cidade, neste sábado (5). A a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vem acompanhando as alterações do cenário epidemiológico, que, com o período sazonal das chuvas, cria o ambiente favorável para a circulação dos vírus, dentre os quais, o da Covid-19. A lista completa com as unidades que ofertarão a vacina pode ser conferida pelo link: bit.ly/localvacinacovid19,
SAMBA NO PÔR DO SOL
Com assinatura da Coração Blue Produções, o projeto “O Pôr do Samba” leva para o palco do Parque Rio Negro, neste sábado (5), na orla do São Raimundo, os grupos Couro Velho e Sambaí Maninho. A programação inicia às 17h e o acesso é gratuito. Samba de raiz vai ser o tom do Couro Velho. Já o Sambaí Maninho, além dos clássicos da roda de samba, vai apresentar um repertório composto por pagode dos anos 90 e sucessos atuais.
ESQUENTANDO OS TAMBORINS
Falando em samba, no mundo das escolas do Grupo Especial de Manaus já é Carnaval. As quadras das agremiações já estão cheias de programações. Nesta sexta-feira (4), por exemplo, tem “Ensaio Show” na Grande Família e ensaio da bateria e “Pagodão Verde e Rosa” na Vitória Régia. No domingo (6), tem ensaio da bateria da Reino Unido da Liberdade, às 18h, com direito ao tradicional pagode Resistência do Samba logo depois.
